A cantora, de 27 anos, foi encontrada hoje sem vida em casa, em Londres, e à porta juntaram-se várias pessoas para tentar deixar flores, cartazes e ursos de peluche.
Na Internet, a notícia foi comentada por milhares de pessoas ao longo da tarde, nas redes sociais, como o Facebook e o Twitter, e na imprensa online, dando espaço à opinião pública.
O mundo pode estar em crise, em África vive-se uma crise humanitária, a Noruega chora as vítimas de dois atentados, mas a morte de uma figura pública em queda acaba sempre por atrair as atenções de quem está colado ao mundo virtual.
A cantora só deixou dois álbuns e alguns telediscos, de canções como Rehab, Love is a loosing game, que estão a ser replicados nas redes sociais para assinalar a morte da artista.
Sarah Brown, a mulher do primeiro-ministro britânico, escreveu no Twitter que a morte de Amy Winehouse é «uma notícia muito triste», deixando condolências à família.
O crooner Tony Bennett, que gravou em Março uma versão de Body and Soul com Amy Winehouse para um disco de duetos, manifestou-se “devastado” pela morte de uma «artista extraordinária com uma intuição rara como vocalista».
Ronnie Wood, dos Rolling Stones, disse que perdeu uma amiga com quem passou bons momentos, e o produtor Salaam Remi, que trabalhou com Amy Winehouse, recorreu também ao Twitter para lamentar a morte de uma «amiga e irmã».
Os músicos Billy Bragg e Mayer Hawthorne, a actriz Demi Moore, o chef e apresentador Jamie Oliver foram outras figuras públicas que comentaram a morte de Amy Winehouse.
A BBC recordou que Amy Winehouse chegou a ser comparada a Sarah Vaughn e a Nina Simone, mas também a Janis Joplin, que tal como ela morreu aos 27 anos e o talento foi obliterado pela autodestruição por drogas e álcool.
A Associated Press também recuperou uma entrevista que fez a Amy Winehouse quando Back to Black (2006) foi editado, na qual a cantora disse que não procurava a fama: «Sou apenas uma cantora».
Lusa/SOL