Michael Palin: ‘Pensei muitas vezes que sou um filho da mãe cheio de sorte’

Agora que a Bizâncio acaba de editar o relato de Michael Palin da épica viagem na cordilheira dos Himalaias (coleção ‘Viagens de Michael Palin’, vol. 7), o SOL conversou com o ator, humorista e apresentador de documentários.

Palin tornou-se célebre como um dos cinco Monty Python. Depois, trabalhou ainda com John Cleese na comédia Um Peixe Chamado Vanda, quando foi convidado pela BBC para apresentar uma volta ao mundo em 80 dias sem recorrer ao avião. “Não fui a primeira escolha”, revela.

Palin falou sobre o que leva sempre consigo nestas viagens e os momentos mais difíceis. “Houve muitas alturas em que desejei estar em casa. Porque tenho saudades da família, da minha mulher, e sinto falta da simplicidade da vida em casa. Mas a maior parte das vezes estamos em andamento e cada dia vemos alguma coisa espetacular, diferente e maravilhosa. Sentia sempre ‘Uau, sou um filho da mãe cheio de sorte!’”.

No total, o ator, humorista, viajante e escritor estima já ter percorrido cerca de 800 mil quilómetros. “E só comecei a viajar a sério a meio dos 40”, nota. “Muitas pessoas mais novas acham que têm de ver o mundo antes de estarem presas a um trabalho ou à família para o resto da vida e eu digo-lhes: ‘Não se preocupem. Podem viajar quando forem mais velhos’. E por vezes é a melhor altura para viajar, porque estamos mais descontraídos, temos um melhor conhecimento do mundo, alguma sabedoria que nos acompanha. Tenho muita sorte por ter tido essa oportunidade numa fase mais adiantada da vida”.

Leia a entrevista completa na edição de amanhã do SOL, suplemento b.i.