Numa sensibilidade de fim do mundo, tão ao gosto do imaginário contemporâneo, Catarina Costa dá-nos uma poesia em tons bastante sóbrios, sem qualquer desespero ou melancolia, que se limita a cartografar a transformação da catástrofe em lugar-comum.
Informação foi avançada pelos filhos nas redes sociais.
1938-2025. O alentejano que nos deixou uma enciclopédia dispersa da nossa melhor arte
É o primeiro autor de língua portuguesa a ser distinguido com este galardão.
Os cavalos avançam num passo incerto, «esqueléticos e a tremer». Os populares na praça escarnecem. Afinal, foi por causa daqueles animais patéticos que se criou tamanha confusão?
Sessão evoca percurso de médico , para quem “a medida do sucesso está nas pessoas cujas vidas mudamos”
Hoje a mentira come e bebe à nossa mesa, mas é uma mentira degradada, que se limita a distorcer ou inverter os elementos da narrativa geral, para enganar ou iludir. A invenção literária traduz-se nessas ficções ou personagens capazes de uma libertação da moral quotidiana.
1949-2025 Morreu, aos 75 anos, o criador do Correntes d’Escritas
1940-2025. O editor da Antígona morreu de paragem cardíaca aos 84 anos
Pouco lhe importava se o tomavam como romancista, cronista, crítico literário, historiador, poeta ou o diabo a sete. Em contraste absoluto com os déspotas da arte, Camilo só queria uma coisa:cativar o leitor. Um retrato do mais genial dos troca-tintas da nossa tradição literária, nos 200 anos do seu nascimento.
De Woody Allen a Philip Roth, passando pelos Sopranos, a psicanálise tem sido uma constante na vida e obra dos grandes autores. Allen é o mais “consistente”, Roth não teria sido igual e os Sopranos receberam prémios pela sua vertente psicanalítica.
1941-2025. Escritor norueguês morreu aos 83 anos.
Defende uma arte exigente, que requer energia e empenho por parte das pessoas. E recusa baixar a fasquia. Muitas vezes, edita os seus textos mesmo sabendo que isso o vai fazer perder leitores. ‘Como não dependo da venda dos livros, faço o que quero e a minha mão não treme’, assume.
Ser-se alguém que está nas artes em tempos sombrios e aí se quer humano, isso é já enfrentar os tempos sombrios