Fez o curso de Comandos e aos 20 anos já liderava um grupo de combate. Fez três comissões – Moçambique, Angola, Guiné – e integrou o movimento dos capitães. Nesta primeira parte da conversa, que continua na próxima edição, recorda a sua experiência em África e as circunstâncias que levaram à revolução.
Exploramos as coleções do velho Museu Egípcio, vemos o buraco desolado onde vai nascer o ‘Novo Cairo’ e mergulhamos no caos do trânsito num Fiat fabricado na Polónia há 40 anos. 48 horas na maior cidade de África ainda dão para ver qualquer coisa.
Rodeados por vendedores a regatear e altifalantes a debitar orações no volume máximo, percebemos que o Cairo é uma cidade fora de controlo: variada, tensa, agressiva, cosmopolita, barulhenta, mas também mágica e encantadora.
Março foi o mês mais quente de sempre a nível global. Teremos razões para acreditar que o planeta caminha para o abismo?
Há precisamente 150 anos, um grupo de pintores malcomportados deu o corpo às balas e fez uma exposição que marcou um ponto de rotura na forma de fazer, mostrar e ver a arte.
1931-2024 Trapezista, antiquário, viajante.
É lamentável que os adeptos, seja de que clube for, se deem ao trabalho de ir ao estádio para apupar a própria equipa. Mas apupá-la depois de uma vitória deve ser um caso raro ou mesmo único no mundo.
Este velho conhecido ainda reserva espaço para surpresas. E a primeira surge logo no comentário do inquisidor. Quem diria que a Santa Inquisição podia mostrar tamanha benevolência?
Apesar de ter apenas 27 anos à época da sua morte, Cobain criou um estilo que perdura e deixou canções que integram o cânone do rock.
Fidalgo pobre, nascido provavelmente em 1524 e criado em Lisboa, Camões movimenta-se em meios duvidosos. Apesar dos seus pergaminhos, não desdenha dar-se com prostitutas e rufiões. E acaba preso.
A cumprir 25 anos de poesia, fala-nos da sua tripla condição de poeta, crítico literário e professor. Sentiu cedo a vocação para o ensino mas hoje diz-se desencantado. ‘Uma escola que não coloque as humanidades no centro não é uma escola, é uma fábrica’.
Artista fundamental, que na década de 1950 fez parte das vanguardas nova-iorquinas, tendo trabalhado com figuras como Andy Warhol e Donald Judd.
Caprichoso, irónico, com um grau de perfeccionismo a roçar o obsessivo, o netsuke evoluiu para uma micro obra de arte que condensa o espírito japonês.
Fecha com chave de ouro, no domingo, com o concerto do carismático violinista e maestro Gidon Kremer, à frente da sua Kremerata Baltica
Ouvimos muita gente falar em ‘devorar’ livros. Mas também se pode dizer de um livro que é ‘indigesto’, ‘mastigado’, ‘insosso’ ou ‘sensaborão’.
Como historiador especializado no tráfico transatlântico de escravos, tem combatido estereótipos e ideias feitas. A propósito do seu livro A culpa do homem branco, explica por que acha que o movimento woke está a tentar ‘envenenar a História’.
O quadro de Maastricht, intitulado Tête de paysanne à la coiffe blanche, foi vendido por 4,5 milhões de euros para um museu fora da União Europeia.
Em plena Guerra Fria, enquanto um pianista russo atuava em Nova Iorque, um americano atuava no Conservatório de Moscovo. O público estava de má catadura e apupou-o
A Biblioteca de Tianjin, na China, uma combinação de leveza e escala monumental: tem capacidade para cinco milhões de livros.