Alimentação: Crianças saudáveis aprendem melhor

Os estabelecimentos de ensino assumem-se como um dos locais mais importantes no contributo para o crescimento e desenvolvimento saudável das crianças, em que a alimentação é protagonista. Saiba mais sobre o que os seus filhos comem nas escolas.

É sabido que a alimentação escolar tem um impacto enorme na saúde das crianças, nas suas aprendizagens e, consequentemente, no rendimento escolar. Para se ter uma ideia desta dimensão, e de acordo com o Programa Alimentar Mundial (WFP) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o investimento de um dólar em alimentação escolar pode gerar até nove dólares de retorno para a sociedade.

Em Portugal e em outros países do mundo, a refeição na escola chega a ser, junto das famílias mais carenciadas, a única refeição completa e nutritiva que a criança ingere diariamente, o que é representativo da importância dos programas alimentares em meio escolar.

A Direção-Geral da Educação (DGE), em conjunto com o Programa Nacional de Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS), da Direção-Geral da Saúde, e a Ordem dos Nutricionistas, lançou, em 2018, as mais recentes orientações sobre ementas e refeitórios escolares para uma cada vez melhor abordagem à alimentação nas escolas, já com a presença de refeições vegetarianas e também de refeições que têm por base o padrão alimentar mediterrânico.

O objetivo é proporcionar às crianças e jovens portugueses que frequentam todos os níveis de ensino, ou seja, do pré-escolar ao secundário, não apenas uma alimentação nutricionalmente rica e equilibrada como mais segura, saborosa, integradora e sustentável.

Da sopa à sobremesa


Uma dieta equilibrada fornece todos os nutrientes essenciais para o crescimento, desenvolvimento e funcionamento adequado do organismo. Nas crianças, é de destacar o seu papel na construção da imunidade, energia, melhoria da concentração e disposição para aprender.

Paralelamente, a escola é um ambiente onde os alunos têm oportunidade de aprender sobre a alimentação saudável e as tradições gastronómicas. A alimentação, mais do que o veículo para a satisfação de necessidades básicas, é também um ato cultural de preservação de tradições e saberes ancestrais transmitidos de geração em geração.

Também por isso, os critérios alimentares seguidos nas escolas são adequados à ementa padrão portuguesa, constituída por sopa de produtos hortícola frescos; pescado, carne e ovo alternados como fonte principal de proteínas, sendo ainda oferecida uma alternativa vegetariana; guarnição, em geral arroz, massa ou batata; acompanhamentos vegetais crus ou confecionados; e uma sobremesa, normalmente fruta crua e da época. O pão de mistura e a água rematam o menu.

As recomendações da DGE, explica Patrícia Olas, diretora da Divisão de Segurança Alimentar da Gertal, “têm em conta as capitações adequadas para as diferentes faixas etárias, a diversidade de oferta, a variedade dos métodos de confeção utilizados, a inclusão de água como bebida exclusiva, a inclusão de estratégias para contabilização e diminuição do sal, a redução da oferta de alimentos processados e a garantia da presença de todos os macronutrientes (proteína, hidratos de carbono e gorduras saudáveis) e micronutrientes, como as vitaminas e os minerais, que são componentes chave para o funcionamento adequado do cérebro, entre outros orgãos do corpo humano.

Ao fornecer refeições saudáveis nas escolas promove-se uma cultura de bem-estar que valoriza a saúde física e mental dos alunos e de todos os funcionários, com o objetivo de que estes hábitos se repliquem para além do ambiente escolar, influenciando as escolhas das famílias e da comunidade em geral”.

A Gertal, empresa do Grupo Trivalor especializada na gestão integral de refeitórios, cafetarias e catering em Portugal, está presente em jardins de infância, escolas, colégios, universidades e setor empresarial, servindo atualmente, ao nível nacional, cerca de 85.000 refeições por dia nestes estabelecimentos de ensino.

Envolver a comunidade também é importante

A realidade económica atual que enfrentamos quer ao nível internacional como nacional influencia diretamente as escolhas alimentares, sobretudo em contexto familiar.

O fator económico confere ainda mais relevância à alimentação que é feita durante o horário escolar e que representa, na maioria das vezes, dois terços do dia dos nossos “adultos de amanhã”. Por isso mesmo, os programas de educação alimentar desempenham um papel crucial de apoio às famílias na tomada de decisões sobre alimentos saudáveis.

Para garantir todos estes requisitos existe na Gertal uma equipa multidisciplinar a trabalhar para planear menus e confecionar alimentos adequados às necessidades nutricionais dos alunos.

Por outro lado, a empresa disponibiliza a sebenta Gertalina, que conta com uma distribuição de centenas de exemplares em todo o país, onde introduz todos os temas sobre alimentação saudável de forma didática e divertida, contribuindo para a aprendizagem e para a promoção de bons hábitos na escola.

A sebenta, acrescenta Patrícia Olas, “prioriza e divulga os princípios da Dieta Mediterrânica, conhecida como promotora da saúde, sustentável e amiga do ambiente. Os benefícios associados a esta dieta são vastos e incluem menor incidência de diabetes tipo 2, melhoria da saúde cerebral e longevidade, destacando-se como um exemplo valioso de como escolhas alimentares conscientes podem promover uma vida saudável”.

Para a diretora da Divisão de Segurança Alimentar, a envolvência de toda a comunidade na consciencialização sobre a importância de uma alimentação saudável, bem como a adoção de hábitos saudáveis para uma vida bem-sucedida, que nutra corpos e mentes em desenvolvimento, “é e sempre será uma prioridade, da Gertal e de todos nós”.

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