Sustentabilidade é um desafio e uma oportunidade

Alinhar os pilares ambiental, social e económico é um dever e uma responsabilidade, especialmente nas empresas de grande dimensão. Na Fidelidade aposta-se na pedagogia e na capacidade de influenciar comportamentos para mudar mentalidades.

Seja qual for a empresa, ou o sector que endereça, o tema da sustentabilidade é fundamental porque significa negócio e rentabilidade. Ganhar dinheiro é, no final do dia, a meta de todas as organizações. No entanto, o verdadeiro desafio passa por conseguir atingir este objetivo, sem prejudicar ou esquecer os pilares social e ambiental.

“Este é um tema muito mais abrangente do que à partida parece, uma necessidade e um desafio, mas acima de tudo uma oportunidade”, defende João Mestre. O diretor de sustentabilidade da seguradora Fidelidade acredita que é possível “utilizar o nosso poder de influenciar comportamentos e mudança positiva para um mundo e uma sociedade cada vez sustentável”.

Apesar de reconhecer que nem sempre é evidente para quem olha o negócio segurador de fora, João Mestre recorda que este está intimamente relacionado com a sustentabilidade.

“Basta ver que o nosso core business é reduzir e prevenir riscos, garantindo o bem-estar de pessoas e proteção dos bens”, aponta. Assim, o responsável de sustentabilidade acredita que o caminho se faz antecipando desafios e criando soluções para continuar a mitigar riscos. É assim no que diz respeito aos fenómenos climáticos que têm óbvias consequências sociais, com impacto na vida das pessoas, mas também das empresas.


“Este é um tema muito mais abrangente do que à partida parece”

JOÃO MESTRE

Diretor de Sustentabilidade da Fidelidade

Mas, olhando mais diretamente para o pilar social, a grande aposta da Fidelidade assenta nas temáticas Prevenção em Saúde, e Literacia Financeira. Áreas que, para João Mestre, são muito relevantes por si só, mas igualmente importantes na vertente da estabilidade financeira, sem a qual não existe qualquer tipo de sustentabilidade.

O responsável da Fidelidade lembra que a sociedade portuguesa se debate com desafios relevantes como o aumento da longevidade, o que, por si só, é positivo. No entanto, sendo a população nacional uma das que vive com menos qualidade de vida após os 65 anos – menos rendimento disponível e mais doença –, a mudança de mentalidades e de comportamentos é ainda mais urgente.

“Esta perspetiva de prevenção em saúde e de literacia financeira, com a longevidade, como background nacional, diria que são grandes temas que é preciso endereçar e que guiam a nossa perspetiva social”.

A Fidelidade, explica o diretor de sustentabilidade, procura ser um agente económico com uma forte contribuição para uma sociedade mais próspera, sustentável, saudável e inclusiva, envolvido com todo o ecossistema em que se inclui, e este trabalho começa, desde logo, na pesquisa e na construção de conhecimento que possa ser aplicado em prol de todos.

Mais conhecimento para influenciar comportamentos

Numa perspetiva de prevenção, a Fidelidade tem vindo a desenvolver um conjunto de iniciativas geradoras de conhecimento que possa, posteriormente, influenciar comportamentos e impactar o seu ecossistema e a sociedade em geral.

Eventualmente, reforça João Mestre, “esta investigação poderá igualmente originar produtos ou serviços que respondam aos desafios e necessidades da população agora, ou no futuro”.

Uma destas iniciativas – o Center for Climate Change, em parceria com especialistas climáticos e universidades –, um centro de alterações climáticas que vai estudar estes desafios, e que está prestes a ser lançado, gerará conhecimento sobre este tema, “altamente crítico, não só para as seguradoras, mas para a sociedade geral, que, apesar de ainda exigir muito estudo e muita investigação, permite gerar, desde logo, conhecimento para a Fidelidade, alavancando toda a informação e dados que a seguradora tem”, explica o diretor de sustentabilidade.

No fundo, acrescenta, “este conhecimento permite assegurar que, no futuro, os seguros não serão inviáveis”. Trata-se, também aqui, de influenciar e de fazer pressão para a mudança, outro dos papéis que João Mestre destaca como fundamentais na atividade de uma seguradora, nomeadamente da marca que representa.

“Não podemos esquecer que todos os temas sociais e ambientais se refletem também nos investimentos, uma área fundamental no ramo segurador”, conclui.

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