Revolução verde na alimentação: o prazer saudável de comer

Preocupações com a saúde, o ambiente e o bem-estar animal estão a levar cada vez mais pessoas a reduzirem ou a eliminarem o consumo de carne e a optarem por ingredientes vegetais. Saiba mais neste artigo

Sabia que 45% dos portugueses estão a reduzir ou já eliminaram completamente o consumo de carne vermelha da sua alimentação? E que, por sua vez, 54% fizeram o mesmo com outras carnes, como enchidos e charcutaria? Atualmente, os veggies (vegetarianos, veganos e flexitarianos) representam 9% da população adulta de Portugal, ou seja, cerca de 760 mil pessoas, um segmento que não dá sinais de parar o seu crescimento. Um terço deles tomou a decisão de mudar a alimentação nos últimos dois anos. Estas são algumas das estatísticas resultantes do estudo “A Revolução Verde Portugal”, apresentado o ano passado pela consultora espanhola Lantern, que tem vindo a investigar o tema.
Uma análise anterior da consultora AC Nielsen para o Centro Vegetariano dava conta que que o número de vegetarianos em Portugal quadruplicou em apenas dez anos (entre 2007 e 2017).
Estes e outros dados revelam que uma boa parte da população portuguesa tem vindo a mudar o seu comportamento alimentar, procurando padrões cada vez mais saudáveis e sustentáveis.


“O consumidor de hoje tem uma preocupação acrescida com a saúde e bem-estar até porque também existe muito mais informação disponível, o que lhe permite, cada vez mais, fazer uma compra consciente. É uma mudança permanente e já não volta atrás”

RAQUEL MOREIRA

Responsável do departamento de Marketing, Comunicação e Gestão de Marcas da Sogenave


O crescimento da população vegetariana e vegana é uma tendência em alta, à medida que os portugueses se apercebem dos seus benefícios para a saúde e para o ambiente, além de haver uma maior consciência para os direitos dos animais. Cada vez mais pessoas estão a optar por não consumir produtos de origem animal por razões éticas.
Uma realidade plasmada noutro estudo recente, o “Inquérito aos Consumidores sobre a Opção Vegana em Portugal”, da Associação Vegetariana Portuguesa, o qual constatou que os motivos que mais influenciam a decisão de compra de um produto vegano são o preço (59,3%), os benefícios para a saúde (59%) e o impacto positivo no ambiente (58,9%).
Uma alimentação de base vegana é geralmente considerada mais saudável do que uma alimentação omnívora, uma vez ser rica em frutas, vegetais, legumes e grãos integrais. Por outro lado, e considerando que a produção de carne e peixe é um dos principais contribuintes para as alterações climáticas, a dieta vegana pode ajudar a reduzir o impacto ambiental daquilo que comemos.
Face a esta tendência e necessidades dos consumidores, o mercado tem vindo a adaptar-se e a responder com um aumento da oferta de produtos e serviços veganos, tanto ao nível da grande distribuição como da restauração, que estão a adicionar pratos veganos às suas ementas, além de haver também um número crescente de restaurantes especializados.

Mudar o mundo sem comprometer o sabor

A Heura, representada em Portugal pela Sogenave, empresa especialista em food service do Grupo Trivalor, é uma das marcas que está a contribuir para a consciencialização dos consumidores sobre os benefícios da alimentação vegana e, consequentemente, para o crescimento deste mercado, oferecendo produtos que são saborosos, nutritivos e sustentáveis. Recorre a uma tecnologia patenteada que permite criar produtos de carne vegana com sabor e textura semelhantes aos da carne animal através de ingredientes vegetais cultivados de forma sustentável, como soja, ervilhas e lentilhas, sendo a única marca plant-based que usa azeite virgem extra para recriar a suculência da carne tradicional. O seu portfolio inclui almôndegas, “picada”, hambúrgueres, chouriço e salsichas, “bocados e tiras”, nuggets, filetes e “barritas”, confecionados com sucessores de frango, vaca, porco e peixe ricos em proteínas, vitaminas, minerais e fibras. Não contêm glúten, pelo que são apropriados para celíacos.


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A consciência de hábitos mais saudáveis, produtos de baixo teor de açúcar, menos calorias, mais funcionais, com reforço imunitário são cada vez mais uma prioridade na tomada de decisão do consumidor. Este foi o mote para o surgimento no mercado, também pela mão da Sogenave, da marca VIT-HIT, uma gama de bebidas de baixo valor calórico, que contém uma fórmula inovadora de sumo, água, chá e vitaminas, fornecendo 100% da dose diária recomendada de oito vitaminas que contribuem para o bem-estar de todos, dando inclusivamente resposta a problemas imunológicos e funcionais.
“Toda a indústria europeia de bebidas e refrigerantes está orientada para a redução de açúcares nesta categoria”, refere Raquel Moreira, responsável do departamento de Marketing, Comunicação e Gestão de Marcas da Sogenave. De facto, desde 2000 que a quantidade de açúcares presentes nas bebidas tem vindo a baixar consideravelmente (cerca de 13%). Em Portugal, de acordo com a Probeb (Associação Portuguesa de Bebidas Refrescantes Não Alcoólicas) essa redução atingiu os 33%.
Outra preocupação da generalidade dos consumidores prende-se com a geração de embalagens poluentes para o ambiente. Estando ciente do impacto ambiental da sua atividade, já que as bebidas são disponibilizadas em embalagens plásticas, a VIT-HIT optou por garrafas 100% recicláveis de menor peso, distribuídas em paletes alugadas. Com esta medida, conclui a responsável, “conseguiu-se reduzir a quantidade de árvores abatidas em aproximadamente 3000 por ano e aumentar a eficiência energética dos transportes”.
Saúde e ambiente de braço dado para uma vida com mais bem-estar.

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