Conhecimento é a base da construção do futuro

Empresas podem retirar elevado benefício da relação com as universidades, enquanto fonte de saber científico. No ramo segurador, estas parcerias permitem antecipar tendências e desenvolver soluções mais inovadoras

Quando juntamos universidades, empresas, e Estado a trabalhar à volta de temáticas importantes para construir o futuro, estamos a impulsionar e a catalisar a transformação da sociedade”, defende Teresa Ramalho. Para a responsável pela área da responsabilidade social na seguradora Fidelidade, a relação com a academia é igualmente um contributo muito importante na criação de impacto positivo na sociedade, e um ato de cidadania responsável. “Temos o desafio de proteger melhor a vida das pessoas, a sua saúde, e os seus bens. E, por isso, a relação com as universidades também nos ajuda a criar conhecimento que pode posteriormente ser aplicado nas soluções que oferecemos”.
Por outro lado, a relação das empresas com as universidades é também uma forma de atrair e reter talento. E, “muito importante”, como salienta a responsável da Fidelidade, numa época em que a escassez de recursos é global e transversal a praticamente todos os setores de atividade. Esta relação, diz Teresa Ramalho, permite igualmente que os alunos conheçam e entendam melhor o tipo de desafios e de oportunidades que podem encontrar nas empresas, o que ajudará a reter melhor e mais talento em Portugal.

Gerar conhecimento em áreas prioritárias


Tirar partido da transferência de tecnologia e de conhecimento com as universidades significa, no caso da Fidelidade, explorar três grandes temáticas muito ligadas com o que a seguradora definiu como prioridade. Questões de demografia e saúde (longevidade), tecnológicas, e de literacia financeira deram origem a protocolos de colaboração científica com diferentes universidades, de acordo com a especialização de cada uma. Apesar de, a nível pontual, a seguradora colaborar ativamente com instituições de norte a sul do país, desenvolveu protocolos mais institucionais e de longa duração com a Nova SBE (School of Business and Economics), a Universidade Católica Medical, e o Instituto Superior Técnico.
Nestas parcerias, e como explica Teresa Ramalho, a colaboração com a academia faz-se por intermédio de projetos de aprendizagem – os Project Based Learning –, de estudos científicos ou do apoio a centros de inovação tecnológica. No caso da Nova SBE, exemplifica a responsável, a Fidelidade trabalha muito nas áreas da longevidade, da demografia e da literacia financeira.
Neste último tema, a seguradora apoia um programa de literacia financeira – o Programa Finanças para Todos –, em parceria com aquela universidade e com a CFA, uma associação global de profissionais de investimento que define o padrão de excelência e credenciais profissionais. Este programa é gratuito e aberto a todos os cidadãos e empresas, independentemente da sua experiência ou área de atividade, e visa contribuir para aumentar o nível geral de literacia financeira em Portugal. “É uma iniciativa muito relevante porque, de acordo com o Eurobarómetro, Portugal está na cauda da Europa, quando o tema é a literacia financeira”, salienta Teresa Ramalho. A primeira edição, em 2022, contou com a participação de mais de 500 pessoas e, para a segunda, que deverá arrancar em breve, as inscrições já superam as 1500 candidaturas.
Já a parceria com a Católica Medical incide nas áreas da saúde e do bem-estar e assenta essencialmente no desenvolvimento de estudos científicos que contribuam para entender tendências e prevenir riscos. As áreas prioritárias em que esta parceria se desenvolve são o longo covid, as doenças neurodegenerativas e o cancro.
Por último, a parceria com o Instituto Superior Técnico acontece em duas grandes áreas. Por um lado, o apoio à inovação através do Técnico Innovation Center Powered by Fidelidade, no qual a seguradora contribui para o desenvolvimento de novas tecnologias e processos que venham a ter impacto na sociedade, mas também na sua atividade e, por outro, o contributo direto num conjunto de atividades anuais ligadas aos programas de mestrado ou de doutoramentos. “São protocolos com duração de entre oito e dez anos, em média”, reforça a responsável.

Conteúdo patrocinado