Associação das Empresas Familiares: Passagem de Testemunho

José Germano de Sousa, administrador do Grupo Germano de Sousa, é o líder recém-eleito da Associação das Empresas Familiares. Do anterior presidente, Peter Villax, recebe um legado que promete cumprir para elevar a associação, e os seus associados, a novos patamares de sucesso rumo ao futuro

Na Associação das Empresas Familiares (AEF), a instituição que defende e promove os interesses de mais de 350 empresas familiares associadas e detém a Ordem de Mérito da República Portuguesa, há uma nova direção preparada para enfrentar os desafios do futuro. José Germano de Sousa, do Grupo Germano de Sousa, empresa familiar do ramo da saúde, é o atual homem do leme, eleito na última assembleia-geral da AEF realizada no passado dia 21 de março, em Lisboa.

No cruzamento entre o ontem e o amanhã, o novo presidente reconhece a responsabilidade de cumprir o legado de 17 anos deixado por Peter Villax (da empresa Hovione) e está determinado a elevar a associação a novos patamares de inovação e crescimento, mantendo ao mesmo tempo os valores fundamentais que sempre a nortearam no apoio aos seus associados. “Esta é uma associação forte, que representa as empresas familiares, tão relevantes no tecido empresarial português e na criação de valor para o país e para o seu próprio futuro, uma vez que têm um histórico de construção, de gestão e de preservação do valor dos seus ativos que as torna mais sólidas”, destaca José Germano de Sousa, que tem bem definido o rumo a dar à sua direção.

São igualmente pontos prioritários da agenda próxima promover a interação e a troca de experiências, criando oportunidades para os associados compartilharem boas práticas e conhecimentos entre si, sem deixar de ressaltar a necessidade de inovação e de adaptação às mudanças geracionais, admitindo a importância de envolver e de empoderar as novas gerações. “Vejo formas de sucesso futuras para o país. Acredito nisso, sou um otimista”, enfatiza.

De ‘next in line’ a ‘now in line’

Sendo o tema da sucessão das lideranças uma das grandes preocupações das empresas associadas, a AEF tem um projeto de sucesso a que deu o nome de Next in Line. O NIL é um grupo que representa, precisamente, as próximas gerações e foi dele que emergiu José Germano de Sousa. “O Next in Line foi aquilo que me fez aproximar da associação e me faz estar nela. O programa centra-se muito na troca de conhecimento interempresas familiares e perceber como é que os outros fazem, como é que estão organizados, é muito inspirador e motivador”.

O projeto nasceu em 2016, numa altura que o então presidente, Peter Villax, começou a nomear para a direção pessoas muito mais novas “porque tal como a empresa familiar tem de se preocupar sempre com a sucessão, eu, na associação, tinha de fazer exatamente o mesmo. Como as coisas não acontecem de um dia para o outro, tudo tinha de ser pensado”, conta. O recém-eleito presidente do Conselho Superior, o órgão consultivo da AEF, faz um balanço muito positivo do seu percurso de duas décadas na associação onde entrou como tesoureiro. “Foi uma grande felicidade. Aprendi imenso, procurei contribuir e recebi imenso. Estou muito grato à associação e aos associados”, diz em tom de despedida, não sem antes deixar uma mensagem aos associados: “Confiem no José Germano de Sousa, deem-lhe o apoio que a mim sempre me deram. Ele tem tudo para ter sucesso”.

Sucessão bem-sucedida

O fundador do Grupo Germano de Sousa, Prof. José Germano de Sousa, viu a vida facilitada no momento de passar o legado da maior rede de laboratórios do país aos filhos, José e Maria José, e a razão é simples: ambos resolveram, de modo natural, enveredar pela carreira médica e da mesma área do pai, a Patologia Clínica. “Eles acompanharam-me sempre nos laboratórios e não houve, por isso, uma preparação explícita. Houve uma preparação implícita, que é diferente, porque trabalhámos sempre juntos de manhã à noite”, explica o patriarca, que espera que o filho continue a ser como sempre tem sido do ponto de vista humano, social e cultural e, por isso, uma mais-valia para a Associação das Empresas Familiares.

Lançamento da Rede Contacto Social

A RCS é uma nova associação sem fins lucrativos que, baseada no conceito de filantropia estratégica que visa impactos sociais positivos e não o lucro, pretende capacitar e promover o desenvolvimento digital de instituições sociais. Segundo Margarida Couto, uma das promotoras do projeto, o objetivo “é criar uma grande rede que conecta investidores sociais de um lado e organizações do terceiro setor do outro”. Para o também promotor José Salgado, “a sociedade civil e a iniciativa privada já mostraram que sabem liderar a mudança e que ela é possível. A Rede Capital Social está empenhada e irá contribuir para esta mudança no nosso país”.

A Associação das Empresas Familiares faz parte do Conselho Estratégico desta instituição que prevê angariar cerca de 15 milhões de euros para investir em projetos sociais de impacto positivo.

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