Os investigadores da Operação Marquês pediram extratos de um cartão de crédito de José Dirceu, suspeito de ter sido a ponte entre José Sócrates e Lula da Silva nos negócios que envolveram a PT e as brasileiras Vivo e Oi.
O MP admite que estes negócios – onde a PT acabou destruída – renderam aos vários intervenientes ‘luvas’ de centenas de milhões de euros. Recorde-se que Dirceu está preso no Brasil no âmbito dos casos Mensalão e Lava Jato.
Em buscas recentes ao escritório de advogados Lima, Serra, Fernandes & Associados (cujo sócio Fernando Lima é grão-mestre do Grande Oriente Lusitano), que terá intermediado as negociações entre Dirceu e a PT, os investigadores encontraram vária documentação relacionada com o político brasileiro. Entre ela, um cartão de crédito com plafond ilimitado atribuído pela sociedade de advogados a José Dirceu. O MP já pediu ao BCP os movimentos do cartão (tipo TAP BUSINESS) bem como os extratos da conta onde constam os gastos de Dirceu entre 2007 e 2011.
Leia mais na edição impressa do Sol. Disponível este sábado nas bancas.