Estas declarações foram proferidas durante um jantar da Câmara de Comércio Americana, em Lisboa, perante empresários portugueses e de multinacionais instaladas em Portugal.
Costa pediu-lhes que passasse "uma imagem e uma perceção de um país moderno, de um país de confiança. Só com confiança se conseguirá atrair mais investimento e se conseguirão aumentar as exportações".
O primeiro-ministro disse ainda que o programa de recuperação económica do Governo "está em plena execução e tem sido um instrumento importante para acomodar os efeitos da desaceleração da economia mundial".
"Em paralelo, aprovámos numa visão de médio prazo o Programa Nacional de Reformas Sobre esse Programa, a Comissão Europeia já declarou que revela um grau de ambição suficiente para fazer face aos desequilíbrios excessivos, apresenta medidas relevantes para dinamizar a competitividade e reduzir a dívida privada", acrescentou.
Falando sobre o cenário macroeconómico, Costa afirmou que "A Comissão Europeia, apesar de algumas divergências sobre o impacto de algumas medidas, reconhece pela primeira vez que Portugal cumprirá em 2016 o objetivo de ter um défice inferior a 3%. Podemos discutir se é 2,2% ou 2,7%, mas o que não há dúvidas é que será pela primeira vez inferior a 3% e permitirá a Portugal sair do procedimento de défice excessivo e beneficiar de outras oportunidades para apoiar o investimento e promover o crescimento".