A desautorização de Mário Centeno foi óbvia e nem o primeiro-ministro lhe valeu na questão dos gestores da Caixa Geral de Depósitos. Os ministros e os deputados do PS estão escandalizados com a combinação feita pelo ministro das Finanças com a administração da Caixa Geral de Depósitos para a isenção da entrega das declarações de rendimento e património ao Tribunal Constitucional. Não foi a primeira divergência entre Centeno e o resto do Governo, mas pode vir a ser uma das últimas.
Ao SOL, um membro do Governo não podia ter sido mais explicito: «Se eu e todos os membros do governo entregámos, não vejo porque é que os administradores da Caixa não têm de o fazer. Claro que têm de entregar essas declarações no TC».
Segundo fontes contactadas pelo SOL, a possibilidade de saída do ministro das Finanças no início do ano está em cima da mesa. A ideia será uma «saída pela porta grande» já que o Governo espera que os resultados da execução orçamental de 2016 sejam bastante positivos. Centeno ainda será ministro para anunciar o seu ‘sucesso’ nas contas públicas. Mas, depois, segundo sabe o SOL, deverá abandonar o Governo.
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