Os casos de Ana Paula Martins e de Margarida Blasco são muito diferentes. Um envolve mortes, o outro tem que ver com uma afirmação. Um ultrapassa os poderes da ministra, o outro diz respeito a dificuldades de comunicação. E para casos diferentes tem de haver soluções diferentes.
Peço aos governantes que não façam experiências com as crianças, considerem os meninos meninos e as meninas meninas e façam tudo o que puderem para que eles e elas se sintam bem como são. Tornar as crianças cobaias das teorias do ‘género’ é um crime que o futuro não lhes perdoará.
Mais uma vez ficou à vista que a esmagadora maioria dos nossos comentadores não tem qualidade, não tem coragem e não tem pudor. É incapaz de fazer análises ajustadas à realidade, tem medo de ir contra a corrente e diz muitas vezes no dia seguinte às eleições o contrário do que disse na véspera.
Quando cheguei ao hotel, já estava arrependido de não o ter comprado. E no dia seguinte, logo depois do pequeno-almoço, meti-me no Metro, saí em Chinatown, não demorei muito tempo a descobrir a loja e a bancada onde o tinha visto – e ele continuava lá
O Chega, que ultimamente tenho criticado pela estratégia errada que seguiu no OE, teve a virtude de equilibrar os pratos de uma balança que há meia dúzia de anos, nestas questões da ordem, se inclinava totalmente para a esquerda.
Nunca houve tanta preocupação com o tema da alimentação como agora. Multiplicam-se os conselhos sobre o assunto, nas prateleiras dos supermercados os produtos tradicionais são substituídos por produtos light e pelas bebidas sem açúcar. E quais são os resultados?
Existem às vezes maiores diferenças dentro do mesmo partido do que entre o PS e o PSD. Fernando Medina, por exemplo, com a sua obsessão das ‘contas certas’, podia perfeitamente ser ministro das Finanças do PSD. Já Marta Temido não poderia ser em caso nenhum ministra de um governo social-democrata.
Sempre que há desacatos, crimes, vandalismo, etc., os cidadãos têm o direito de saber quem os praticou: se foram homens ou mulheres, novos ou velhos, portugueses ou estrangeiros, atuando isoladamente ou em bando
O primeiro-ministro não aproveitou este momento para precipitar eleições antecipadas – e ainda irá arrepender-se por não o ter feito. A AD não deve voltar a encontrar ocasião tão boa como esta para ir a eleições.
O Guia Expresso de Portugal foi um sucesso instantâneo. A tiragem subiu a pique para os 200 mil exemplares semanais. O diretor de O Independente, que andara a tentar ultrapassar o Expresso em vendas, decidiu aí deixar a direção do jornal
Pedro Nuno Santos e André Ventura têm qualidades óbvias, mas nesta novela revelaram uma apreciável imaturidade. Nisso, Luís Montenegro bateu-os por KO.
Escrevendo eu há muitos anos sobre este tema, só muito recentemente percebi o verdadeiro motivo da luta das feministas a favor do aborto – e da sua elevação à condição de ‘causa’.
O mais lógico parecia ser o Governo voltar-se para o Chega para viabilizar o Orçamento. Por que não o fez? É aqui que começa a armadilha montada por Luís Montenegro ao Partido Socialista
Não vale a pena continuar a derreter dinheiro no fogo, porque isso não conduz a nada. A prova está feita. Partamos para outro patamar, ousemos dar um salto usando um potencial que já existe e está inteiramente por explorar.
A partir das últimas eleições, o Chega deparava-se com uma escolha decisiva: continuar como partido de protesto ou assumir uma posição construtiva. Prosseguir na tarefa de demolição das instituições ou começar a participar na construção de uma alternativa.
O problema não é a regulamentação da eutanásia. Pode fazer-se uma regulamentação magnífica, com a qual todos estejam de acordo, mas a questão não está aí: a questão é a abertura da porta à eutanásia. A partir do momento em que se abre, vai-se abrindo sempre. Sabemos como estas coisas começam, mas não sabemos como…
Envolver as populações na defesa organizada das suas casas, dando-lhes meios para isso, pode representar um grande salto qualitativo. Andar de ano para ano a insistir nas mesmas ideias, é bater com a cabeça na parede…
O que se vai ouvindo da fuga não é nada tranquilizador. Diz-se que não existem há anos guardas nas torres, que foram substituídos por um único funcionário que vigia os ecrãs de 200 câmaras de vídeo. Será verdade?
O relatório da IGF só serviu para lavar as mãos de Pedro Nuno Santos, o grande responsável pela hemorragia de dinheiros públicos com a reversão da venda da TAP. E, de caminho, atirar lama para Maria Luís Albuquerque e Miguel Pinto Luz, que pouco tiveram que ver com o caso.