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José António Saraiva


  • Entre um homem normal e um D. Sebastião

    O Presidente da República não pode limitar-se a ser um ‘homem normal’, nem um simples facilitador de contactos entre os partidos. Sem ser um D. Sebastião, pode ajudar a potenciar Portugal, a dar-lhe objetivos, a definir desígnios capazes de mobilizar os portugueses.


  • A nossa relação com o real

    Os meninos e as meninas, que antes faziam camionetas com latas de sardinha e bonecas de trapos, deixaram de construir os seus brinquedos e já quase não brincam com eles: entretêm-se apenas com os videojogos, onde tudo é imaterial. A relação do ser humano com a matéria está a perder-se.


  • O PS balcanizado?

    A necessidade de controlar a imigração vai impor-se por si, e a candidatura de António Vitorino não terá em António José Seguro uma alternativa com potencial bastante para mobilizar muitos dirigentes e militantes socialistas. 


  • O FC Porto tem de se refundar

    Depois de mais de 40 anos em que Pinto da Costa montou uma formidável máquina sob determinadas bases, o FC Porto tem de ser refundado. Tudo tem de mudar no clube, desde o topo à base. Querer mudar apenas a cabeça será uma enorme ilusão que só adiará o problema.


  • A imigração escalda

    O primeiro-ministro, o secretário-geral do PS, o diretor da PJ, todos falaram sobre imigração e provocaram controvérsia. Um assunto até há pouco tabu tornou-se o tema central do debate político.


  • O mundo na encruzilhada

    O planeta está há algum tempo numa encruzilhada. Há como que uma expectativa, que já tem alguns anos, de que alguma coisa de verdadeiramente importante aconteça. Trump e Musk são a resposta a esse sentimento. Existe a convicção de que, juntos, serão capazes de mudar o mundo. Mas para onde?


  • O candidato do PS

    Eduardo Ferro Rodrigues é, por direito próprio, um dos mais destacados senadores do Partido Socialista. E um destes dias veio fazer uma proposta inesperada: desafiou o seu partido a efetuar umas ‘primárias’ para escolher o candidato às próximas eleições presidenciais – à semelhança do que fazem nos Estados Unidos o Partido Democrata e o Partido…


  • O mundo através do telemóvel

    As pessoas vão-se adaptando ao telemóvel. Às suas facilidades, às suas exigências, aos seus caprichos. Há muita gente que, sem se aperceber, deixou de olhar à sua volta – e vê o mundo através do ecrã do telemóvel. Para alguns, é a única realidade que existe.


  • A democracia ameaçada

    Se a América dispõe de um sistema político, de uma energia, de um poderio económico, de um dinamismo que lhe permitem fazer frente à China, embora perdendo terreno, a Europa não mostra capacidade para fazer frente à Rússia.


  • Uma Europa do Atlântico aos urais?

    A Rússia não estava nada interessada em ser parte da Europa. Queria manter-se de mãos livres, como uma potência imperialista. A invasão da Ucrânia foi uma boa prova disso.


  • E agora, Marcelo?

    Montenegro sabe que não ganhará nada em ligar o seu destino ao de um Presidente que está em fim de mandato, com a popularidade em baixo, e pelo qual os sociais-democratas não morrem de amores.


  • Sexo, amor e desejo

    O que conduz ao sexo não é o amor – é o desejo. Enquanto o amor é casto, o desejo é libidinoso. Enquanto o amor é puro, o desejo é por natureza carnal, impuro.


  • A Taluda do Natal

    Na operação da PSP no Martim Moniz, o Governo ganhou votos à direita e à esquerda. À direita, porque a autoridade do Estado é um dos temas mais explorados por essa área. À esquerda, porque muitos dos votantes no PS não querem a desordem.


  • Operação especial

    Quando um político diz aos cidadãos: «Estejam tranquilos porque não há problema!», o que é que eles pensam? Que o político lhes está a deitar areia para os olhos, porque não quer fazer nada. Dos políticos esperam-se ações e não palavras.


  • Quem te avisa…

    Montenegro deve levar a sério o aviso de Mário Centeno, mesmo sabendo-se que se trata de um juízo solitário, já que nenhum dos organismos nacionais e internacionais o secundam.


  • Síria, que destino?

    O desenvolvimento das nações não depende nem das riquezas naturais nem dos governantes: depende do povo. É isso que a História nos ensina e os exemplos são inúmeros


  • Um case study

    O tempo de Sócrates podia ter sido excelente para o país. Mas acaboupor ser desgraçado, em consequência de uma desmedida ambição pessoal, que roçava a paranoia.


  • O que é isto se não populismo?

    «Governar para as pessoas» é uma frase muito bonita mas, além de populista, é um erro estratégico. Os governos têm sobretudo de pensar no futuro dos países – mesmo que, aqui e ali, isso seja contrário aos interesses imediatos das pessoas.


  • Recordações de Mário Soares

    ‘Liberdade’ é a palavra que melhor assenta a Mário Soares. Ele foi um campeão da liberdade. Combateu Salazar, combateu Caetano, combateu o PCP, combateu os militares comunistas. E a sua vida também foi sempre uma prática de liberdade – na política e nas relações pessoais.