nas posições seguintes, bill gates, mark zuckerberg (fundador do facebook) e steve jobs (cabecilha da apple) – antes de gurus da informática, um homem que dá a cara pelo talk show mais político da televisão norte-americana, num canal de cabo (comedy central).
mas não se trata de uma novidade. na última das listagens anuais das ‘100 pessoas mais influentes do mundo’ escolhidas pela time, o universo televisivo aparecia, mais uma vez, bem representado com oprah winfrey, conan o’brien ou glenn beck. beck, jornalista conservador da fox news, liderou o ‘comício para restaurar a honra’ que, por sua vez, esteve na base da recente resposta de stewart – o ‘comício para restaurar a sanidade’. a votação da askmen reflecte precisamente o facto de stewart ter conseguido levar para as ruas mais de 200 mil pessoas.
até por ter declarado não saber para que fim convocara toda aquela gente, jon stewart é um exemplo perfeito da capacidade de mobilização da televisão. a influência em causa, entenda-se, diz respeito a este papel de farol que o público lhe atribui – a ele e a outras figuras, como oprah, que sempre que fala de um livro no seu clube de livros as vendas disparam. também por cá, há quem culpe os gato fedorento de determinados resultados nas urnas. cada vez mais, é no pequeno ecrã que se buscam e encontram os grandes modelos e se forma a opinião pública. mesmo que, como no caso de stewart, não se saiba exactamente o que fazer com esse poder.
gonçalo frota