O ministro interpretou as palavras do Presidente russo como parte de “uma retórica de pressão” dirigida à União Europeia (UE) pelo apoio militar e político prestado à Ucrânia desde o início da invasão em fevereiro de 2022.
A guerra iniciou-se em fevereiro de 2022, quando a Rússia lançou a invasão do território ucraniano, precipitando a mais grave crise de segurança europeia desde 1945
“Os norte-americanos estão a mostrar uma abordagem construtiva e é possível que nos próximos dias sejam concretizados os passos para determinar como pôr um fim digno à guerra”
O plano de paz americano pode ser um passo decisivo para a resolução do conflito, mas gerou controvérsia. A Europa já apresentou uma contraproposta.
O segundo mandato de Trump trouxe às relações internacionais imprevisibilidade, instabilidade e doses generosas de diplomacia do megafone
O chefe do Governo reafirmou “o pleno apoio à Ucrânia” por parte de Portugal e a determinação em “contribuir para uma paz justa, estável e duradoura”
Depois de uma noite de ataques russos que provocou seis mortes e 13 feridos na capital ucraniana, representantes de Ucrânia, Rússia e Estados Unidos reúnem-se hoje nos Emirados Árabes Unidos para discutir um plano de paz com 28 pontos, na sequência das conversas de Genebra realizadas no fim de semana.
O Presidente dos Estados Unidos mostrou-se otimista após as negociações em Genebra e sugeriu que progressos significativos poderão estar a ser feitos para encerrar a guerra entre Rússia e Ucrânia.
O ataque atingiu várias regiões estratégicas e provocou cortes na produção de energia nuclear, deixando centenas de milhares sem eletricidade e aumentando a tensão na Ucrânia.
Bruxelas afirma que qualquer proposta de paz para a Ucrânia deve ter o acordo de Kiev e critica a ideia de conceder território à Rússia.
As sanções dos EUA, da União Europeia e de outros aliados de Kyiv visam afetar a capacidade da Rússia de financiar o esforço de guerra na Ucrânia, país que Moscovo invadiu em fevereiro de 2022
Num comunicado conjunto, mas sem a colaboração da Hungria, a UE decidiu pedir à Comissão Europeia para estudar opções de financiamento com base nas necessidades de financiamento da Ucrânia.
“Estamos muito satisfeitos com os sinais que recebemos dos Estados Unidos sobre as sanções relativas à Rússia, penso que é um importante sinal de força que estamos alinhados nesta matéria”, referiu Kaja Kallas, em declarações aos jornalistas, à entrada para o Conselho Europeu.
“Continuaremos a aumentar a pressão sobre a Rússia, reforçando simultaneamente a Ucrânia na busca da paz”, pode ler-se numa publicação do presidente do Conselho Europeu, António Costa, na rede social X.
O ministro dos Negócios Estrangeiros acusou ainda os europeus de tentarem convencer os EUA a mudar de posição e a não procurar um “acordo duradouro”.
Zelensky está em Washington para discutir a possibilidade de receber mísseis Tomahawk após o ultimato que Trump apresentou a Putin.
Os dois líderes concordaram encontrar-se para “ver se podemos pôr fim a esta guerra ‘inglória’ entre a Rússia e a Ucrânia”.
“Mark Rutte falou disso, mais armamento, é isso que está a caminho”, disse Pete Hegseth, aos jornalistas, à entrada para uma reunião ministerial no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas, na Bélgica.
Kaja Kallas encontra-se hoje na capital ucraniana para discutir o apoio financeiro e militar à Ucrânia.