no total, foram apresentadas 1341 queixas, explicou hoje o provedor do cliente da associação portuguesa de agências de viagem e turismo, à margem do 36º congresso da associação, que decorre no funchal.
segundo josé vera jardim, 69% da subida corresponde a queixas relacionadas com o caso marsans, que gerou 363 reclamações.
o responsável justifica ainda este aumento com cancelamentos de viagens, reclamações em hotéis e alterações de programas comprados pelos clientes.
«houve vários cancelamentos, designadamente de cruzeiros, que motivaram larguíssimas dezenas de queixas», detalhou.
vera jardim aponta ainda o caso de um hotel, cujo nome e localização não quis revelar, que provocou um «conjunto amplo de reclamações», porque «acusava determinadas deficiências».
«um dos problemas que mais no aflige é o do overbooking» uma vez que «cria nas pessoas uma situação de desconfiança porque acham sempre que as mudaram para pior, e nem sempre é assim», frisou ainda o provedor, explicando que alterações no programa do cliente, com por exemplo, mudança de hotel por estar esgotado ou alteração de horários, são também queixas frequentes.
*a jornalista viajou a convite da apavt