Quente
Soares dos Santos
O desempenho bolsista da Jerónimo Martins foi um happening, num ano em que o chairman da empresa não teve papas na língua nas críticas, geralmente oportunas, ao poder político.
Ricardo Salgado
Consolidou o seu estatuto de ‘senador’ do sistema bancário e acabou por levar a melhor no negócio da venda da Vivo, num ano de forte expansão do BES. Não há político que não o ouça.
Isabel dos Santos
A empresária está cada vez mais presente em Portugal, reforçando no BPI, e aliou-se à ZON em Angola. Mas há mais. A ‘guerra’ seguinte é na Galp e dificilmente sairá perdedora.
Vítor Constâncio
Partiu para Frankfurt, deixando para trás um país cada vez mais dependente do Banco Central Europeu, que agora ajuda a dirigir. É, sem dúvida, um dos vencedores do ano que agora acaba.
Jean-claude Trichet
Desempenhou por diversas vezes o papel de ‘fiel da balança’ na crise financeira, ajudando a acalmar os mercados que colocaram os países mais fracos à beira de um ataque de nervos.
FRIO
José Sócrates
Parece ter perdido a capacidade de descer à Terra e foi corrigindo, ao longo do ano, o seu discurso. Mostrou ser incapaz de uma declaração de humildade, culpando o Mundo pelos nossos males.
Teixeira dos Santos
O Ministro das Finanças desbaratou – por culpa sua ou alheia – o capital de credibilidade que levou anos a construir. Nessa medida, foi uma das desilusões do ano. E Portugal ficou a perder.
Francisco Bandeira
Fez o que soube no BPN, mas acabou por sair pela porta pequena, regressando, em exclusivo, à ‘tranquilidade’ da CGD. Não criou o ‘monstro’, mas não conseguiu embelezá-lo o suficiente.
Estanislau Costa
Não foi preciso muito tempo para intuir o que o levou a deixar os CTT, invocando razões pessoais antes do fim do mandato. A acumulação de salários (com o da PT) veio a público pouco depois.
Angela Merkel
Mostrou que tipo de líderes não são úteis à União Europeia. Entende-se que quem paga a conta queira ditar (mais) regras, mas a solidariedade também faz (fazia?) parte do ADN europeu.