Daniel Lam, de 46 anos, foi encontrado morto às 22h30, em sua casa, na Amadora, depois de colegas do Diário de Notícias, onde trabalhava, terem alertado polícia e bombeiros ao estranharem a sua ausência, sem aviso, na redacção, adianta o jornal no seu portal.
As causas da morte do jornalista são ainda desconhecidas.
Em declarações à Lusa, a editora executiva adjunta do DN Graça Henriques recordou «um amigo, uma pessoa jovial, que tinha muito sentido de humor, que gostava muito da profissão, de fazer reportagem, de falar com as pessoas, de andar na rua».
«Era um repórter de contacto com o quotidiano, que tropeçava nas notícias do dia a dia das pessoas», vincou a jornalista, que conheceu Daniel Lam no extinto jornal A Capital.
Daniel Lam começou a sua carreira de jornalista em 1989, n’A Capital, de onde saiu em 1992 para o Diário de Notícias.
Ganhou o Prémio Dignitas, atribuído pela Associação Portuguesa de Deficientes, pela reportagem Aprender a ver uma nova vida, publicada em Janeiro de 2009.
Lusa / SOL