vários grupos internacionais estarão interessados na tap; a soares da costa está bem posicionada para entrar num novo mercado, o egipto; investidores árabes querem uma posição na ren; a brisa prossegue a ‘saga’ internacional, olhando para a turquia; a sogrape foi eleita melhor produtor europeu de vinhos em 2010; o grupo pestana prepara-se para entrar no chile; a edp emite dívida sindicada, com uma taxa ‘aceitável’ para o contexto em que vivemos; angolanos e brasileiros ‘batem-se’ por uma participação na galp; e, claro, a pt e a oi ‘casaram’ finalmente.
também do lado da banca surgem notícias boas – ou menos más, consoante a perspectiva. o bpi, num gesto de prudência que o mercado saberá certamente ler, decide não distribuir dividendos relativos a 2010. e o bes vende créditos, admitindo voltar a emitir obrigações perpétuas, depois de o ter feito, com sucesso, no final do ano passado.
a lista poderia ser maior, mas estes já são exemplos suficientes. não escondem os problemas do país, mas mostram que há razões para acreditar que melhores dias podem estar a caminho. infelizmente, é do lado do estado – em particular, dos políticos – que continuam a surgir sinais perturbadores de uma ‘guerra à vista’ entre o governo e um presidente reeleito, que promete ser «actuante». e deve sê-lo, porque o trabalho positivo das empresas não pode ser posto em causa pela falta de rigor que nos tem norteado. agora que tem mais cinco anos garantidos em belém, cavaco terá de provar que o país ganhou em elegê-lo. porque a campanha acabou. está na hora de o presidente mostrar, também ele, o que vale realmente. o país agradece.
ricardo.d.lopes@sol.pt