sem querer revelar qual será a posição final da sogrape na stevens garnier, o director de planeamento e controlo de gestão, pedro sottomayor, apenas afirma ao sol que este «é um mercado importante» para produtora de avintes, fundada em 1942.
«essa empresa distribui parte do nosso portefólio de marcas de portugal. e também distribui o equivalente a um pequeno volume de facturação da nossa associada finca flichman (argentina), de los bolbos (chile) e um pouco da framingham (nova zelândia)», detalha.
no mercado britânico – onde trabalha também com outros distribuidores para a mateus rosé, porto ferreira e casa ferreirinha – a sogrape e a stevens garnier distribuem vinhos portugueses do dão, douro bairrada e verdes, com marcas como grão vasco, planalto, gazela, callabriga ou terra franca. no ano passado, esta geografia representou um volume de negócios de 10,5 milhões de euros. este ano, a empresa liderada por salvador guedes quer chegar aos 12 milhões de euros.
exportando para mais de 120 países, com distribuição própria em angola, eua e ásia-pacífico, e facturando cerca de 195 milhões de euros, a sogrape está também a posicionar-se no brasil, onde, em 2010 passou a ter um gestor de área residente para apoiar distribuidores locais e aumentar as vendas. em 2010 o volume de negócios no mercado brasileiro foi de 3 milhões de euros e deverá chegar aos 3,5 milhões em 2011.
«temos três origens de produção que são da maior relevância no brasil: portugal, argentina, chile. a argentina e o chile porque estão ali ao lado e são os vinhos que os brasileiros consomem muito até por proximidade geográfica. e portugal por afinidade cultural e porque é uma tradição», explica pedro sottomayor.