quente…
francisco de lacerda
o ceo da cimpor apresentou esta semana os ‘seus’ primeiros resultados anuais, com ‘chave de ouro’. num contexto difícil a nível global, a cimenteira, que factura 70% fora de portugal, conseguiu aumentar, mesmo que ligeiramente, os seus lucros em 2010. mas a melhor notícia é o anúncio de que a empresa pondera abrir novas unidades em marrocos, moçambique e brasil, não descartando o regresso a angola. é mais do que provável que, dentro de um ano, francisco de lacerda esteja, de novo, com um ‘brilho’ nos olhos a apresentar as contas de 2011.
pires de lima
a unicer atingiu em 2010 a barreira psicológica dos 500 milhões de euros em vendas líquidas, marco histórico que a gestão da empresa – cujos lucros quase duplicaram – vai partilhar com os colaboradores, a quem atribuiu um prémio no valor de um salário. as notícias não podiam ser melhores para a unicer e para quem trabalha para fazer dela o que é: uma vencedora num ‘campeonato’ onde a concorrência é pesada e no qual os mercados internacionais têm cada vez mais importância. pires de lima terá, certamente, cada vez menos saudades da política.
antónio mexia
a edp voltou a passar a barreira dos mil milhões de euros de lucro em 2010, sendo, de novo, a empresa com mais lucro em portugal (excluindo o da pt, conseguido sobretudo à custa da vivo), o que, no actual contexto, é digno de registo. a maior parte do resultado (55%) veio do exterior, onde a eléctrica concorre sem o ‘conforto’ da tarifa regulada. num ano em que investiu 800 milhões em portugal, aumentou a dívida, mas nem por isso teve mais encargos financeiros. venham mais anos assim.
…frio
antónio mendonça
o ministro das obras públicas não vive, definitivamente, neste país. esta semana, numa audição no parlamento, antónio mendonça iludiu os portugueses (que se deixam iludir), garantindo que o governo tudo fará para evitar as dificuldades trazidas aos transportadores (e aos portugueses) pelo aumento do preço dos combustíveis. é difícil, neste contexto de contenção, ver que benefícios pode o governo dar para atenuar o efeito das subidas, como é difícil perceber como pode vir anunciar investimentos de 12 mil milhões até 2015.
ricardo.d.lopes@sol.pt