segundo pedro marques pereira, na segunda-feira de manhã ainda saíram da refinaria alguns camiões-cisterna, mas da parte da tarde foi suprimida a circulação, por não estarem reunidas as «condições de segurança».
apesar de na região do litoral alentejano não existirem piquetes de greve, nem incidentes desde o início da paralisação nacional das transportadoras, às 00:00 de segunda-feira, o porta-voz da petrogal considerou que seria um «risco» enviar os camiões-cisterna para a estrada, dados os problemas «a nível nacional, como os apedrejamentos».
a circulação só será restabelecida quando «as autoridades garantirem as condições de segurança necessárias», disse.
a lusa confirmou junto de outras empresas de sines que não foram registados incidentes, nem piquetes de greve junto dos locais de concentração de camiões.
fonte da gnr adiantou à lusa que os militares «estão mais atentos», mas «felizmente, não houve nenhum incidente» na região do litoral alentejano.
alguns camionistas parados em grândola manifestaram-se, mas «sem confrontos com a gnr e sem perturbação do trânsito», referiu a mesma fonte, que sublinhou ser esta uma zona «de paragem habitual de camiões».
a paralisação das transportadoras é convocada pela associação de transportadores de terras, inertes, madeiras e afins (attima) e pela associação nacional das transportadoras portuguesas (antp), contando com o apoio da associação nacional de transportes rodoviários de mercadorias (antram).
lusa/sol