Hotelaria em Portugal é a 11.ª mais barata do mundo

O preço do alojamento em Portugal é o 6º mais baixo da Europa e o 11º mais em conta do mundo, segundo o Hotel Price Index de 2010, ranking elaborado pelo portal de hotelaria hotéis.com, divulgado hoje.

de acordo com esta lista, no ano passado, o preço médio por noite/quarto foi de 87 euros nas unidades hoteleiras nacionais, o que representa uma subida de 2% face ao valor registado em 2009.

«o ligeiro aumento do custo médio de um quarto de hotel em portugal, acompanhando a igual subida a nível mundial, demonstra que finalmente a indústria hoteleira portuguesa apresenta sinais de recuperação face à queda dos últimos anos», explica o manager do hotéis.com, nuno sales ponte. «no entanto, os gestores hoteleiros nacionais conseguiram recuperar não aumentando os preços significativamente, e ajudando a manter portugal na lista dos países mais baratos, o que é um argumento muito forte para atrair viajantes de todo o mundo, bem como os nacionais», continua o responsável.

com um preço médio de 145 euros por quarto/noite, o brasil lidera agora o ranking como país mais caro do mundo, depois de uma subida de 17% nos preços comparativamente a 2009. seguem-se a suíça (140 euros), que é também o país mais caro a nível europeu, e israel (138 euros).

a hungria, onde uma noite num quarto de hotel custa em média 69 euros, é, pelo contrário, o país mais barato, a par da nova zelândia (70€) e da polónia (74€), contabiliza ainda a lista da hóteis.com, que analisou os preços pagos pelos consumidores em 110 mil propriedades, em mais de 18 mil locais do mundo.

segundo o ine, em 2010, considerado o melhor ano turístico de sempre em portugal, os estabelecimentos hoteleiros registaram 1,8 mil milhões de euros de proveitos totais e 1,2 mil milhões de euros em receitas de aposento, o que representa acréscimos de 3,2% e 3,7% respectivamente, quando comparados com o ano anterior.

com o volume de hóspedes a subir 5%, para 13,6 milhões, as dormidas em estabelecimentos hoteleiros aumentaram 2,9%, para quase 37,5 milhões, no mesmo período.

ana.serafim@sol.pt