há aqui dois aspectos: primeiro, o da amizade do facebook; depois, as regras de relacionamento lá dentro.
para mark zuckerberg, o fundador, e a avaliar pelo filme a rede social, como não tinha praticamente amigos qualquer relação que conseguisse era por ele assim considerada. e depois acabava por tratar os ditos amigos com o desprezo com que tratou o maior de todos e co-fundador do facebook, eduardo saverin, que teve de fazer valer os seus direitos contra ele em tribunal. se a leitora receber um pedido de amizade de um amigo, não terá esse problema. aceita-o logo com certeza. a questão surge com pedidos de gente distante, a quem a rede trata por amigo, distorcendo o significado da palavra.
a segunda questão, a das regras de etiqueta dentro do facebook, foi resolvida de forma pragmática por zuckerberg. alheio a etiquetas (a avaliar pela forma como costuma apresentar-se e pelo desdém com que tratou amigos), dispôs as coisas tecnologicamente de maneira a que os ‘amigos’ se aceitem ou não (nem sequer é preciso recusá-los), com um simples clique do rato do computador e sem explicações. e o desamiganço é igualmente simples. acha que há alguma coisa menos complicada?
só é importante que os mais novos não se deixem levar pelas dificuldades sociais de zuckerberg e que saibam distinguir bem os amigos virtuais do facebook dos outros, os que fazem realmente falta, os do peito.
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