antónio mexia
a eléctrica gerida por antónio mexia foi a empresa portuguesa melhor colocada no ranking das 2.000 maiores elaborado pela forbes, o que prestigia a companhia e o país. a edp tem vindo a ser reconhecida no exterior pela sua gestão e desempenho, ainda que, dentro de portas, seja quase sempre notícia pelos salários do ceo ou pelo preço da energia, que, como se sabe (mas raramente se diz) não é ela que fixa. a eléctrica tem, aliás, a maior parte da sua facturação vinda do exterior, onde não há a tão criticada protecção do estado.
afonso diz
depois de alguns anos em ‘banho-maria’, o ‘banco dos bancários’ deve ver a luz do dia no inverno, criando 100 postos de trabalho (sobretudo junto de desempregados do bpn e bpp) e prometendo apostar naquilo que a concorrência comercial diz agora que vai ‘dar’ menos: crédito à habitação. a instituição promete tornar os dias mais difíceis sobretudo ao montepio, uma associação mutualista, mas acabará por ser mais um player, aumentando a concorrência.
paolo scaroni
a eni tem feito ‘gato-sapato’ da galp energia, ora assumindo que está vendedora da sua posição (33, 34%), ora admitindo reforçar para controlar a empresa. esta semana, sob pretexto da conjuntura que se vive em portugal, um administrador da petrolífera italiana veio descartar, para já, a alienação da sua posição, voltando a criar ruído e confusão (em torno de uma empresa cujos accionistas não têm sido capazes de entender) com um objectivo evidente: inflacionar a acção da galp.
pedro passos coelho
a comunicação do partido de passos coelho continua a não funcionar da forma que se exige a quem está (?) na iminência de se tornar líder do governo. esta semana a novela foi criada pela iniciativa mais sociedade, que veio defender a redução das pensões a quem usufrua do subsídio de desemprego. é útil e importante que se moralize o recurso a prestações sociais e, nessa medida, é essencial que se reforce a sua fiscalização. o psd, e muitos dos que gravitam à sua volta, devia falar a uma só voz. o caos comunicacional arrisca-se a ser fatal para passos.
ricardo.d.lopes@sol.pt