nos primeiros três meses do ano o ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) aumentou 7%, para os 138 milhões de euros.
e o volume de negócios totalizou 1,309 mil milhões de euros, o que compara com os 1,307 alcançados no homólogo. a quebra do consumo privado e o «efeito calendário associado à páscoa tardia» explicam, segundo a sonae, a evolução deste indicador.
por áreas de negócio, a sonae mc (que inclui os continente e os ex-modelos) contribui com 736 milhões de euros, mais um milhão do que no primeiro trimestre de 2010. no entanto, na comparação like-for-like (excluindo o impacto das lojas novas) houve uma quebra de 2%.
já a sonae sr (de retalho especializado que inclui insígnias como a worten, sportzone ou modalfa), o volume de negócios cresceu dois milhões de euros, para 276 milhões, mas caiu 11% no comparativo para o mesmo parque de lojas.
«os nossos negócios comportaram-se genericamente de forma muito positiva, tendo conquistado quota de mercados e optimizado a respectiva estrutura de custos. no entanto, o impacto do desempenho negativo do universo comparável de lojas dos segmentos de base não alimentar não foi despiciendo, e reduziu a dinâmica de crescimento do conjunto de unidades de retalho do grupo para 2% nos primeiros quatro meses do ano», analisa paulo azevedo, no comunicado enviado à cmvm.
a sonae sierra contribuiu com 50 milhões de euros e a sonaecom gerou 260 milhões.
no primeiro trimestre do ano, a sonae investiu 70 milhões de euros, sobretudo no desenvolvimento de operações internacionais e na remodelação ou manutenção de activos em portugal.
«malgrado a excepcionalidade do momento económico e incerteza do enquadramento de mercado, a sonae mantém-se confiante na robustez das suas linhas estratégicas que privilegiam o reforço da proposta de um valor dos negócios e o crescimento internacional num quadro capital light» aponta a retalhista, quanto às perspectivas para 2011
ainda assim, no comunicado enviado à cmvm, refere também que «o agravamento do contexto em portugal faz-nos antecipar uma pressão crescente sobre as vendas e margens comerciais dos negócios ao longo dos próximos meses»