no mesmo dia em que foi confirmada a ausência de ricardo carvalho da partida, fruto de uma lesão, o seleccionador nacional destacou o «enorme desejo [da equipa] colocar em prática» aquilo que treinou.
paulo bento delineou a estratégia, optando por não conferir pistas sobre os jogadores que vão iniciar a partida.
«uma forma de jogar onde tenhamos em conta a nossa identidade. teremos que atacar e de ser uma equipa que assuma o jogo e, em função da qualidade individual dos nossos jogadores, ter coragem», frisou, ao responder às questões dos jornalistas durante a conferência de imprensa, acrescentando ainda que, «além de alegre», a equipa terá que ser «segura e consistente».
ao seleccionador foi pedido igualmente que abordasse os elogios de egil olsen, técnico dinamarquês que, na quinta-feira, classificou portugal como a melhor selecção do mundo.
paulo bento aceitou os elogios, encarando-os, porém, com cautela: «temos noção que o jogo é às 21 horas e temos de estar despertos, não nos podemos deixar embalar pelas palavras».
e prosseguiu, ao dizer que os «elogios caem sempre bem, mas não nos podemos deixar embalar por eles». «é normal que tenhamos confiança, mas também temos um grande respeito pelo adversário», alertou.
na conferência de imprensa surgiram até alusões a luiz felipe scolari, quando foi questionado se a partida de sábado seria um ‘mata-mata’. paulo bento refutou esta hipótese, ao apontar antes que «portugal só depende de si próprio».
«com este jogo não nos arriscamos a ficar fora de nada», justificou, partindo depois para a abordagem dos pontos fortes do adversário.
para o seleccionador nacional, a noruega é «forte em termos defensivos, com um bloco muito baixo que poderá causar problemas» a portugal, pois tentará «retirar espaço para jogar».
a terminar, paulo bento reforçou o que o capitão da selecção, cristiano ronaldo, já tinha frisado na quinta-feira.
«dá-nos ainda mais motivação saber que o estádio da luz poderá tar cheio», esperançou.