O director-médico da farmacêutica Bristol-Myers Squibb, Rui Marques, explicou ao SOL que o medicamento activa o sistema imunitário e destina-se a doentes com uma expectativa de vida muito limitada. «Em alguns doentes houve um aumento da sobrevida de um ou dois anos. Nunca se tinha conseguido alcançar tais resultados», revela o responsável, para quem o Ipilimumab é uma janela de oportunidade para quem sofre de uma patologia em crescimento.
Nos Estados Unidos, está disponível desde Março, depois de um estudo publicado no New England Journal of Medicine ter confirmado os resultados da sua eficácia. Na Alemanha está prestes a entrar no mercado, enquanto Portugal espera o aval da Autoridade de Saúde Europeia que deve surgir entre Julho e Agosto.
