os aumentos tarifários serão uma realidade, mas o novo governo deverá implementar um sistema de pagamento que proteja as classes mais baixas.
«devem em paralelo ser encontradas formas de minorar eventuais aumentos tarifários, sobretudo para com os cidadãos de menor rendimento, através de medidas de discriminação de preços», lê-se no documento hoje entregue na assembleia da república.
em relação ao modelo de gestão, a mudança será radical. actualmente geridas pelo estado, a carris, o metro de lisboa e a stcp serão geridas por entidades privadas. este modelo foi colocado em prática no metro do porto pelo anterior governo.
o primeiro-ministro pedro passos coelho e a sua equipa irão «proceder à avaliação da eventual concessão das carreiras e linhas da carris, stcp e metro de lisboa».
as empresas de transporte pública tem, ao longo dos últimos anos, acumulados défices operacionais o que por sua vez tem levado ao agigantar dos respectivos endividamentos.
o novo governo acredita que a passagem destas empresas para o sector privado irá diminuir os encargos do estado, por um lado, e aumentar a eficácia na sua gestão, por outro.
frederico.pinheiro@sol.pt
