a adolescência é marcada pela procura de códigos de identificação, por parte dos jovens, com o seu grupo de pares. e a tatuagem é moda entre os adolescentes. permitir que o seu filho faça uma tatuagem deve ser um critério seu, pois uma tatuagem consiste numa modificação corporal quase definitiva e não poderá ser feita apenas por uma questão de moda ou pela pressão do grupo.
uma vez que o seu filho tem apenas 15 anos, necessitará de um consentimento por escrito por parte dos pais (não obstante, deverá estar alerta, pois há estúdios que o fazem mesmo assim). quando o seu filho completar os 16, considerada a idade da maioridade clínica, poderá fazer uma tatuagem mesmo contra a sua vontade. por isso, deverá falar do assunto sem adoptar uma posição de oposição, tentando perceber quais as motivações para ele querer fazer uma tatuagem.
é crucial explicar-lhe os riscos associados, como as complicações destas intervenções: irritações cutâneas e possibilidade de contrair vih ou alguns tipos de hepatite. alerte para a necessidade das tatuagens serem realizadas em estabelecimentos que cumpram as regras; e mostre-lhe que poderá não gostar do resultado, não sendo fácil a sua remoção.
o seu filho deverá estar ciente das consequências. se for uma questão de moda, provavelmente irá desistir de o fazer. se for mesmo esse o seu desejo, não há como dissuadi-lo. o melhor é acompanhá-lo nesta decisão, do que ele fazer às escondidas num local sem higiene e ter complicações sérias.
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