Em declarações à agência Lusa, João Carvalho, da organização, considerou que as vendas antecipadas servem sempre de «barómetro de medição» e a aumento em relação a 2010 e 2009 já é considerado como «maravilhoso num ano de crise».
«Valeu a pena o maior esforço de investimento que foi mais ou menos também de 30 por cento. E foi um investimento muito ponderado porque estamos em crise, mas para já o risco está compensado», afirmou.
A ‘receita’ de sucesso tem vários ingredientes para a organização: um cartaz «coerente e de luxo», uma «forma barata de fazer férias. E em tempos de crise, as pessoas querem divertirem-se um pouco e esquecer as agruras do dia a dia», acrescentou.
A procura de bilhetes cresceu em Espanha, Inglaterra, Bélgica, mas também já foram contabilizadas vendas nomeadamente para os Estados Unidos.
Da média diária de 18 a 20 mil espectadores, João Carvalho acredita que este ano se chegará «facilmente aos 20 mil» e seguindo uma «contagem rigorosa».
A praia fluvial do Taboão começou a partir de hoje a receber os primeiros ‘festivaleiros’, que querem acampar por terras do Minho e a lotação de 12 campos também é sinal do «sucesso» que a organização espera.
«Superou as nossas expectativas, nunca pensámos ter tanta gente», admitiu João Carvalho.
Lusa/SOL