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seguindo o mesmo conceito do vivafit – ginásios só para mulheres –, ficaram com cinco dos espaços que já exploravam (quatro em lisboa e um em aveiro) e com as clientes que lá tinham (entre 300 a 350 por ginásio).
«o modelo de negócio que estava montado não era comportável para a facturação que recebíamos versus a despesa que tínhamos [também por estarem associados a um franchising]. assim, ou seguíamos o caminho de fazermos nós um modelo de negócio diferente, ou teríamos de sair e encerrar. entre as duas opções, decidimos arriscar», explica ao sol a coordenadora operacional da nova rede, andreia sérgio.
«achámos que tínhamos um conjunto de centros e uma equipa com experiência, e que nos era possível agarrar o negócio de outra maneira, sendo uma mini-rede e indo ao encontro do que acreditamos ser mais viável em termos de negócio», reforça.
assegurando que a rescisão foi «bilateral e amigável», a responsável sublinha que a meta é «rentabilizar mais o modelo de negócio». serão lançados novos serviços – como consultas de nutrição – para enfrentar a crise e para tentar contornar a perda de clientes, notada sobretudo depois de o iva aplicado aos ginásios subir de 6% para 23%.
prevendo facturar 65 mil euros no primeiro ano, lançar, para já, um franchising ou expandir a rede não está nos planos da empresa que, contudo, não deixará de estar «atenta a oportunidades de negócio».
mútuo acordo
contactado pelo sol, o ceo da rede vivafit confirma que o processo de saída dos franquiados foi pacífico e por mútuo acordo, sem recurso a tribunais. «começaram a não pagar royalties, a não acreditar na marca e chegámos a um acordo para saírem», relata pedro ruiz. nesse processo, ambas as partes concordaram em passar o ginásio das laranjeiras, em lisboa, para a vivafit e em encerrar o espaço da infante santo. em troca, a rede abdicou da cláusula de não-concorrência que normalmente existe nos contratos de franchising, permitindo assim ao agora ex-franquiado continuar a trabalhar na mesma área.
assegurando que não há outros franquiados a querer sair da rede vivafit, pedro ruiz admite, contudo, que o ritmo de novas adesões «está muito fraco». «este ano, além dos centros internacionais, que estão em grande, estamos com muito poucas aberturas», diz.
actualmente há 95 ginásios em portugal – três abertos este anos – e seis no estrangeiro. a internacionalização tem sido uma estratégia seguida pela vivafit, que reclama 80% de quota de mercado em portugal, para crescer. no início deste mês, fechou um acordo para levar o franchising para o chipre, com possibilidade de expansão para a turquia. uruguai, singapura, india e espanha são outras geografias onde a marca está implantada. até ao final do ano, o vivafit deverá abrir mais quatro ou cinco espaços no estrangeiro.