«o nosso volume de negócios vai ser superior ao de 2010. ficará acima dos dois mil milhões de euros, segundo as nossas previsões», referiu jorge coelho.
luís silva, administrador financeira da empresa, garantiu «que a empresa mantém as orientações que apontam para um crescimento de dois dígitos este ano».
a mota-engil reforçou hoje o seu peso de maior construtora portuguesa. mesmo numa conjuntura adversa, a empresa da família mota obteve um volume de negócios de 974,3 milhões de euros no primeiro semestre, mais 8,2% do que em igual período do ano passado. este resultado supera as estimativas de facturação para o ano inteiro da soares da costa, a terceira maior construtora do país.
os principais contributos vieram da polónia e do peru. a mota-engil europa central aumentou o volume de negócios em 45% para 130 milhões de euros e a mota-engil américa teve uma subida de 364%, para os 66 milhões de euros. a empresa anunciou hoje que ganhou no peru obras de 125 milhões de euros referentes a «quatro contratos de empreitada constituídos por trabalhos de construção ou recuperação de estradas de acesso a uma mina».
o resultado líquido do grupo caiu 19,9% para 15,7 milhões de euros, devido às perdas imputadas pela martifer de 5,6 milhões de euros. excluíndo a energética, onde a mota-engil detém 37,5% do capital, os lucros cresceram 8,9% para 21,3 milhões de euros.
«sentimos um grande orgulho pelos resultados alcançados», atirou jorge coelho.
