esta iniciativa faz parte de um projecto pioneiro a nível mundial, que resulta de uma parceria do metropolitano de lisboa com a portugal telecom (pt), válida para os próximos quatro anos.
quando o metro e a mop – empresa que explora o espaço publicitário da empresa de transportes públicos – apresentaram a ideia à pt, a telecom considerou que era «um projecto difícil de concretizar e até um pouco duvidoso», confessou zeinal bava, ceo da operadora. mas, «tendo em conta que a estação se situa numa zona nobre da cidade e que atinge um target jovem, bem como estrangeiros, decidimos aceitar o desafio».
a pt tornou-se assim a primeira marca no mundo a dar naming e a explorar o branding de uma estação de metro, iniciativa que contou com um investimento «significativo», referiu zeinal bava, sem adiantar mais pormenores. contudo, no que toca à rentabilidade do projecto, o presidente executivo da pt disse que «em breve trará retornos».
a concepção e o desenvolvimento deste projecto envolveu, durante um período de 12 meses, mais de 170 pessoas e implicou a colocação de mais de 10 km de cabos de fibra óptica e de energia, «com trabalhos realizados durante a madrugada, para não afectar a livre circulação dos 13 milhões de utilizadores da estação», explicou bava.
além de a marca ser integrada na sinalética da estação, a pt também vai passar a disponibilizar um conjunto de projecções decorativas ao longo da paragem, com informações culturais, de lazer e noticiosas. o principal objectivo é «colocar a tecnologia da pt e das suas diferentes marcas comerciais (tmn, meo ou sapo) ao serviço das pessoas, para melhorara a sua qualidade de vida», sublinhou.
segundo zeinal bava, a activação das marcas do universo pt será discreta. «fiz questão de dizer à equipa de marketing que não queria muita intrusão da marca», garantiu.
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novas estações para mais marcas
para o presidente do metro de lisboa, cardoso dos reis, este projecto representa «um marco de ruptura, inovação e criatividade». segundo o gestor, «outras marcas deverão associar-se a esta iniciativa, que tem um conceito único e de referência para o próprio sector e para as empresas públicas».
opinião partilhada por vasco perestrelo, ceo da mop, que adiantou ao sol que «já estamos em conversações com outras marcas há algum tempo. mas ainda não podemos adiantar nomes nem datas para a implementação de novos projectos». contudo, revela que as estações do marquês de pombal, campo grande e cais do sodré são as mais apetecidas «devido ao tráfego de passageiros e espaço».
o sol sabe que a optimus e a edp são algumas das marcas que já mostraram interesse em dar namimg a uma estação de metro. mas, como explica vasco perestrelo, «este projecto não é a mesma coisa que comprar um espaço em outdoors. as marcas interessadas terão que corresponder aos critérios do projecto e oferecer algo de útil e inovador».
