Sá Fernandes diverte-se no Rock in Rio

A segunda noite na ‘cidade do rock’ foi marcada pela chuva. O público mais jovem encheu as plateias.

As capas plásticas cobrem a maior parte dos corpos na rua. Choveu durante a tarde e a temperatura baixou muito em relação ao dia anterior. Se na sexta-feira o Sol quis dar as boas-vindas ao Rock in Rio, no Rio de Janeiro, o segundo dia de festa é marcado pela água. E é por isso que convidados como José Sá Fernandes, vereador da Câmara Municipal de Lisboa, se recolhem na tenda vip para ouvir as bandas que continuam lá fora a tocar.

Apesar da chuva, assegura que ficará até o Palco Mundo encerrar, cerca das duas da manhã. Veio ao Rio de Janeiro para se divertir, diz, mas também para perceber como se organiza o Rock in Rio na sua verdadeira cidade. «A organização é idêntica à de Lisboa. E o recinto é parecido, apenas maior». São 150 mil metros quadrados construídos de raiz na zona da Barra da Tijuca, com poucas árvores, e muito cimento e relva artificial a cobrir o chão.

No primeiro dia, era quase impossível encontrar um local para sentar e o espaço ficou ao rubro durante a actuação, por exemplo, de Katy Perry. Mas ontem o público – muito mais jovem e mais masculino – preferiu concentrar-se junto ao palco para aplaudir Snow Patrol ou os Red Hot Chilli Peppers. «A minha filha é que é grande fã do Rock in Rio», afirma Sá Fernandes, para justificar que até hoje só participou «duas ou três vezes no evento de Lisboa». Do Brasil sai com uma opinião positiva: «No primeiro dia gostei das bandas todas. A Katy Perry esteve em palco durante um momento em que estava tudo muito bem-disposto. Do Elton John é que gostei menos. Fez umas variações em palco sem pés nem cabeça».

francisca.seabra@sol.pt

 

*O SOL viajou a convite da Embratur, Instituto Brasileiro de Turismo