a rumos está mudar a de estratégia? em que sentido?
a rumos mantém a sua estratégia de longo prazo. a de criar/valorizar profissionais e, consequentemente, contribuir para a competitividade das organizações onde estes se inserem. julgamos que esta coerência de longo prazo na estratégia tem sido uma das principais responsáveis pelo sucesso desta empresa que leva já 20 anos. o modelo base destas novas “academias rumos”, de formar, certificar e inserir profissionais no mercado de trabalho, utilizámo-lo pela primeira vez no final de 1999. tem tido evoluções ao longo destes 12 anos e conhece agora esta nova etapa.
pode explicar sucintamente em que consistem as academias rumos e como funcionam?
estas novas academias rumos baseiam-se na fórmula: formação + certificação + experiência profissional = carreira. as academias rumos ocorrem em lisboa e no porto e a periodicidade de arranque é mensal. cada academia tem uma carreira tecnológica associada: formação profissional entre 150h a 200h (consoante as carreiras), mais as acções de preparação para a certificação, mais os exames de certificação e, por fim, a experiência profissional. esta é a componente prática, em contexto real. de acordo, entre outros, com o perfil de saída dos participantes, esta experiência profissional pode variar entre um estágio ou a integração directa em projectos; sejam da área de serviços da rumos, sejam de clientes nossos.
isto é possível porque estas academias são realizadas em conjunto pelas áreas de formação e de serviços da rumos. desta forma, as carreiras em que se baseia cada uma das academias foi criada através de uma dupla validação: por um lado as tecnologias que sabemos serem aposta dos fabricantes nossos parceiros, por outro os perfis profissionais mais procurados pelo mercado de trabalho em portugal. assim, foram lançadas 6 academias: duas na área cisco e as restantes nas áreas java, oracle, sharepoint e helpdesk microsoft.
como vê a formação em ti em portugal? necessidade, procura, áreas que têm mais saída…
em portugal ainda se sente a falta de índices de formação adequados. temos vindo a melhorar. mas face às necessidades reais do mundo actual, com a velocidade crescente em que vivemos, temos que planear melhor os processos de formação, de reciclagem e de aprendizagem constantes do nosso tecido produtivo. estamos habituados a valorizar bens como casas, carros ou viagens (e se pensarmos na actual crise, sabemos que todos nós os sobrevalorizámos), mas não sabemos dar valor real ao conhecimento, especialmente se este for planeado. planeamos a compra de uma casa, planeamos a compra de um carro, planeamos as nossas férias. mas ainda não planeamos devidamente nem a nossa formação, nem o nosso desenvolvimento profissional. quer ao nível individual, quer ao nível organizacional.
quanto às áreas com maior saída, para além de perfis tecnológicos muito avançados e especializados, apostamos muito nas carreiras profissionais associadas a estas academias rumos.
numa altura em que as pessoas cada vez têm menos dinheiro para apostar na sua formação, o que aconselharia aos portugueses em termos de aposta na formação?
o melhor conselho é investirem no planeamento estruturado da formação. o dinheiro está escasso mas não acabou. o que provavelmente terá de acabar é vivermos acima das nossas possibilidades, é consumirmos mais do que produzimos, é continuarmos a confundir o que é investimento e o que é despesa. e um plano de formação bem estruturado é de certeza investimento. é inquestionável que aumentar a nossa produtividade não passa tanto por trabalhar mais, passa essencialmente por trabalhar melhor. e só trabalha melhor quem estiver disposto a aprender a fazê-lo. e isso aprende-se com formação profissional certificada de qualidade.
dentro das nossas áreas de know-how, estamos disponíveis para ajudar as pessoas a planear a sua formação, a sua evolução profissional. de forma gratuita. faz parte da nossa missão.