o documento será apresentado hoje, no parlamento, pelo ministro álvaro santos pereira. a fusão da carris com o metro de lisboa e da stcp com o metro do porto tem como objectivo poupar nos custos administrativos e no número de trabalhadores. a «situação insustentável das empresas públicas de transportes» é o principal motivo para a tutela avançar com estas reformas.
o documento prevê ainda a junção dos operadores de tráfego fluvial soflusa e transtejo, em lisboa. fonte oficial da transtejo, que irá liderar o processo, disse ao sol que a empresa já está preparada para a mudança e «apenas aguarda deliberação do accionista».
a operação da carris/metro de lisboa e da stcp será entregue a privados. o metro do porto já é gerido pela via porto, do grupo barraqueiro.
o sol sabe igualmente que, para a tutela, o despedimento de trabalhadores será inevitável. só assim se «conseguirão salvar 17.500 postos de trabalho e reduzir o endividamento de 16,8 mil milhões do sector».