foi obrigado a impor treinos intensivos de preparação e, por razões financeiras, só teve ao seu dispor toda a equipa dois dias antes do início da prova.
à luz destes aspectos, ainda mais brilhante se torna a proeza de pedro nunes: ter levado moçambique a sair de san juan, na argentina, com um quarto lugar, após obrigar a espanha – que viria a alcançar o seu 15.º título e a igualar portugal (3.º classificado depois de ser afastado pela argentina) – a ir a prolongamento nas meias-finais.
uma fase da prova a que o país africano jamais havia chegado. «enquanto técnico dificilmente igualarei um resultado destes e, portanto, as pessoas têm de ter a noção disso.
o lugar de moçambique não é este», observou pedro nunes, que no entanto quer, aos 43 anos, continuar a transportar para áfrica a experiência na orientação de clubes como o hockey club de sintra, o paço de arcos ou o dramático de cascais.