os ‘dragões’ iniciaram a partida com o seu onze mais forte, após a leveza do confronto, a meio da semana, para a taça de portugal. kléber regressou de lesão para ser a referência do ataque, secundado nas alas por james rodríguez e hulk.
e seria o brasileiro, inevitavelmente, a abrir o marcador no estádio do dragão. após alguns avisos dados pelo ataque portista, o golo surgiu com a ajuda de chiotis, guarda-redes cipriota.
aos 13 minutos, livre a cerca de 30 metros da baliza e hulk decide rematar, quando, porventura, chiotis esperaria um cruzamento. resultado: ‘bomba’ do brasileiro e ‘frango’ do cipriota, com a mistura a conferir vantagem no marcador ao fc porto. hulk somou assim aos dois golos que já tinha apontado frente ao apoel, há dois anos, e aumentou para três o seu pecúlio frente ao adversário cipriota.
antes, os ‘dragões’ já tinham feito rondar o perigo à baliza adversária, onde valeu ao apoel (aí sim) o guarda-redes chiotis, que evitou que o golo tivesse sido mais madrugador. mas, aos 18 minutos, e quando os adeptos esperariam um embalo do fc porto rumo ao avolumar do resultado, o apoel empatou.
aílton, outro brasileiro, recebeu a bola à entrada da área portista e rematou, colocado, para o fundo da baliza de hélton. um remate, um golo para os cipriotas, a par do balde de água fria despejado sobre os mais de 30 mil adeptos que apoiavam a equipa da casa.
o golo surtiu ainda efeitos no fc porto. os jogadores acusaram o golo e permitiram ao apoel criar mais ocasiões de perigo. os cipriotas perderam a timidez e chegaram várias vezes à área dos ‘dragões’, que apesar de continuarem a criar perigo no ataque, permaneciam frágeis a defender.
daí que as ocasiões, até ao intervalo, se registassem ocasiões de golo flagrantes para ambas as equipas: aos 24’, sapunaru quase fez golo; aos 30’, marcelo oliveira cabeceia ao lado da baliza de hélton.
segunda parte não desata empate
a história da partida na segunda parte manteve a toada. o fc porto atacava, criava perigo, mas não concretizava as oportunidades, e o apoel aproveitava as desatenções da defensiva dos ‘dragões’ para levar o perigo à baliza de hélton, embora sem a mesma frequência.
os ‘dragões’ tinham em hulk a sua maior figura. o internacional brasileiro usou e abusou dos remates de meia distância à baliza cipriota, que passavam muito perto da baliza, mas terminavam quase sempre fora das redes defendidas por urko pardo – guarda-redes que substituiu o entretanto lesionado chiotis.
o fc porto carregou mas o apoel fechou bem os espaços na sua defesa. quando não fechou, valeu o desacerto de hulk ou as defesas de pardo, como aos 58 minutos, quando parou um remate de kléber.
e, já em tempo de descontos, os ‘dragões’ podem agradecer a hélton o ponto conquistado em casa. o guarda-redes brasileiro evitou o golo do apoel com uma grande defesa a remate de aílton, segundos antes do árbitro apitar para o final do encontro.
o empate frente ao apoel mantém tudo igual no grupo g, fruto da igualdade também registado na outra partida, onde o zenit foi à ucrânia empatar a duas bolas frente ao shakthar donetsk.
ineficácia e desatenções defensivas impuseram ao fc porto um empate na terceira jornada da liga dos campeões, onde permanece no terceiro lugar do grupo, que conta, ainda, com o surpreendente apoel nicósia na liderança.