de acordo com a recém-editada biografia autorizada de steve jobs, citada pelo blogue el comidista, do el país, o fundador da apple «chegava a ficar com a pele cor-de-laranja de tanto comer cenoura». é que o norte-americano, vegetariano, submetia-se a temporadas de ‘mononutrição’. ou seja, era capaz de consumir apenas determinado tipo de alimento durante longos períodos de tempo. segundo o livro de walter isaacson, jobs só comeu fruta durante todo o ano de 1977.
sem surpresa, a maçã era um dos seus alimentos preferidos, a par de cenouras com limão e de legumes verdes escuros como espargos e brócolos.
o inovador defendia convictamente os benefícios das suas purgas, chegando mesmo a afirmar que não necessitava de desodorizante enquanto fazia uma dieta de fruta. «para ele, o jejum era purificador, e a digestão era fastidiosa e um desperdício de energia», é dito.
depois de descobrir que padecia de um cancro, jobs pediu aos seus médicos para elaborarem batidos de fruta, já que não aceitava a alimentação habitualmente recomendada para doentes oncológicos.
os seus hábitos alimentares extremos eram motivo de conflito com a mulher, laurene powell, que tentava obrigar jobs a seguir uma dieta convencional. segundo é relatado na biografia, os jantares na casa da família jobs eram momentos de tensão.
mikel lópez iturriaga, autor de el comidista, questiona se a dieta de jobs era fruto das influencias hippies, orientais e budistas que absorveu durante a juventude ou se na verdade o inventor era vítima de um distúrbio alimentar de origem clínica. «seja qual for a resposta, a excêntrica dieta de jobs encaixa na perfeição na sua lenda», afirma o jornalista espanhol.
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