primeiro, o acontecimento do dia. a multa de quatro semanas de salários que os ‘citizens’ iam aplicar a carlos tévez foi reduzida para apenas duas semanas. tudo porque a associação de jogadores profissionais (pfa) inglesa a tal obrigou.
a única boa notícia para os lados do argentino justifica-se pois, em inglaterra, qualquer sanção aplicada pelos clubes aos seus jogadores que ultrapasse o equivalente a duas semanas de salário tem de ser revista e aprovada pela pfa. neste caso, foi recusada, tal com adiante o as.
em números, a decisão da pfa significa que a multa fique antes a rondar os 690 mil euros, ao invés do milhão de euros inicialmente previsto.
a ‘intromissão’ da pfa espoletou, por seu turno, o aparecimento em cena dos treinadores do arsenal e manchester united. do lado dos ‘gunners’, arsène wenger fez questão de defender que os ‘citizens’ deviam ser autorizados a multar o jogador como quiserem.
«nem sequer sei o que realmente aconteceu, não me cabe a mim julgar», disse ao daily telegraph, antes de defender: «deixem essa responsabilidade para o manchester city». para wenger, o clube tem capacidade para impulsionar a sua vontade, graças «ao dinheiro suficiente que têm para pagar aos advogados».
a outra recém-aparecida figura na novela tévez é alex ferguson. para o histórico treinador escocês dos ‘red devils’ – arqui-rivais do city -, a medida da pfa é «um pouco louca nesta situação», apesar de reconhecer que «os regulamentos existem, e de facto a multa máxima são duas semanas de salário».
e, afinal de contas, resta saber a posição de um terceiro protagonista: a pfa. a associação fez saber que «não acredita que carlos tévez se tenha recusado a jogar», e, como tal, não crê que haja «justificações para uma multa superior a duas semanas de salários».
tévez poderá ter ganho um aliado na sua luta? talvez. mas, como qualquer novela que se preze, ainda para mais polémica à mistura, o final ainda estará longe.