Contudo, adivinham-se algumas dificuldades, segundo Pedro Rebelo de Sousa, presidente do Instituto Português de Corporate Governance. Tudo porque o Governo excluirá deste limite salarial «as empresas que fornecem bens e serviços em concorrência», segundo o secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino. Rebelo de Sousa teme que «sejam mais as excepções do que a regra».
O Governo ainda não anunciou a lista de excepções, mas revelou que os administradores da TAP e da Caixa Geral de Depósitos (CGD) terão autorização das Finanças para auferirem salários mais altos. É precisamente nestas empresas que os salários são já mais elevados: o presidente da TAP aufere 420 mil euros por ano e o CEO da CGD recebe 270 mil euros anuais.
O Governo espera poupar cinco milhões de euros anuais com as limitações.