jogadores e patrões parecem estar prestes a chegar a um acordo final. as últimas notícias veiculadas pela imprensa norte-americana sublinham a iminência de um entendimento, que vai reduzir o número de partidas para arrancar com a época da nba já no dia de natal, a 25 de dezembro.
por norma, a temporada regular da nba era composta por 82 encontros. com os sucessivos adiamentos provocados pelo ‘lockout’, o número será reduzido para 66. menos jogos significam menos lucro, e as perdas – tanto para jogadores como para a nba -, deverão rondar no total os 600 milhões de euros.
o que dantes era razão de revolta para os jogadores acabou por ficar incutido no que será o acordo final com os patrões da nba: uma divisão dos lucros a rondar os 51 por cento para os jogadores, escreve a bloomberg.
contudo, o new york times atira antes com uma repartição dos lucros em 50-50. independentemente dos valores certos, as bases do novo acordo vão permitir à liga poupar, só nos salários dos jogadores, quase 225 milhões de euros por época.
no total, o novo pacto deverá assegurar à nba uma redução de despesas na ordem dos 7,5 mil milhões de euros durante os próximos dez anos, prazo que compõe a validade do contrato que resultará do acordo.
os jogadores têm até 9 de dezembro para ratificar os termos do acordo. em caso de sucesso, as partidas terão início a 25 do mesmo mês.
as divergências que foram alongando o ‘lockout’ causaram várias consequências, igualmente de cariz financeiro.
a adidas, marca com a qual a nba detém um contrato de exclusividade para produzir os equipamentos para todas as equipas, registou mais de 2 mil milhões de euros em lucros na época passada. e, escreve a marca, para esta (atrasada) temporada, os analistas prevêem que a marca alemã cifre os seus ganhos na nba em ‘apenas’ 750 mil milhões de euros.