essa foi, pelo menos, uma das recomendações deixadas ao executivo durante a sessão de encerramento do 37º congresso da associação portuguesa de agências de viagens e turismo (apavt) que reuniu 450 agentes em viseu e que terminou hoje.
«a actividade turística depende de organização prévia e de contratação antecipada à utilização» argumenta a apavt, acrescentando que «agora a esmagadora maioria dos contratos não pode ser alterada em virtude da regulamentação comunitária que rege a prestação de serviços aos consumidores».
«as empresas, em particular no actual contexto económico, não podem suportar os custos acrescidos que aumentos de impostos e aumentos de portagens, sem um período de adaptação, lhes acarretam», sustenta ainda a associação.
questionado pelos jornalistas à margem do evento, o secretário de estado adjunto da economia e desenvolvimento regional, almeida henriques, assumiu que «muito dificilmente» esta possibilidade seria exequível até porque «as portagens [nas scut] entrarão em vigor na próxima semana [8 de dezembro]».
«neste momento o país não está em condições de poder recuar em relação a este conjunto de decisões, cujas receitas estão contidas no orçamento do estado», sublinhou almeida henriques, que participou na sessão de encerramento do congresso.
*em viseu a convite da apavt.