depois de ontem ter sido absolvido do crime de desobediência à asae (autoridade segurança alimentar e económica) por permitir que os clientes do guilty dançassem neste restaurante bar, olivier costa já esteve hoje nesta entidade para receber o papel que autoriza a reabertura do espaço. «temos uma autorização para reabrir e dão-nos 30 dias para resolver o problema da câmara, que fez um despacho extraordinário para o presidente da asae nos deixar reabrir. nós comprometemo-nos a dar os papéis todos precisos para o licenciamento que, aliás, já estava praticamente feito. espero que a câmara, que tem sido impecável, faça isto andar o mais depressa possível. é bom para todos».
o empresário e chef foi detido pela primeira vez em novembro, tendo sido presente ontem ao tribunal de pequena instância criminal, que considerou que a proibição de dançar imposta pela asae ao guilty «não é clara nem perceptível, não podendo por isso ser cumprida», acrescentando ainda que o empresário respeitou o pedido do inspector-geral da asae de não ter dançarinas no restaurante, nem arrastar mesas nem cadeiras, de forma a criar um espaço de dança.
esta noite o guilty já estará a funcionar em pleno. mas com dança? «se um cliente se levantar e dançar, eu não posso ser punido por desobediência. nem posso chegar ao pé dele e dizer-lhe ‘você não pode dançar’. não há nenhuma lei que diga isso. nem sequer existe na lei do licenciamento a figura de bar com dança. um bar tem música, logo tem dança», assegura olivier. «no fundo somos um hard rock café, mas com outro tipo de música. só que o hard rock não vai a asae fechar», desafia o empresário, insistindo que tudo não passou de uma «perseguição» à sua pessoa.