para além dos dias de greve total, todos os dias serão de paralisação parcial, a partir de dia 26 de dezembro até ao final do mês de janeiro.
em declarações ao sol, o presidente do smaq, antónio medeiros, que nos últimos dias se reuniu várias vezes com a equipa do presidente josé benoliel, disse que «já não há mais reuniões agendadas, a greve está marcada e avança». qualquer desenvolvimento no sentido contrário será «completamente imprevisto».
fonte oficial da cp disse ao sol que «a empresa aguardará a decisão das entidades competentes para arbitragem deste pré-aviso de greve».
o smaq protesta contra o facto de terem sido abertos processos disciplinares a cerca de 200 maquinistas, «quebrando os acordos assinados em abril e junho, com vista a garantir a paz social na empresa». as sanções ultrapassam os 620 dias de suspensão. antónio medeiros acusa a administração da cp de estar «a desencadear uma guerra contra os maquinistas, ao suspender profissionais por terem efectuado greves».
a administração da cp não cedeu às exigências de anulação dos processo, pois não pode «demitir-se da sua obrigação de exercer o poder disciplinar».