a constatação de um grupo de investigadores do departamento de química da ua, coordenado pelo professor manuel coimbra, abre assim as portas a que os ovos-moles possam ser exportados, um negócio até agora proibido tendo em conta os actuais 15 dias de validade do produto.
a conclusão do estudo, encomendado à ua pela associação de produtores de ovos moles de aveiro (apoma) com o objectivo de internacionalizar o produto, revela que o doce conventual quando ultracongelado a 40 graus negativos mantém o sabor inicial e não é nocivo para a saúde durante cerca de quatro meses.
«em termos microbiológicos e de análise sensorial não há problema nenhum com a congelação dos doces pois não há alteração dos seus componentes químicos», garante manuel coimbra.
os ovos moles são feitos à base de gema de ovo e estão certificados pela união europeia com indicação geográfica protegida. a descoberta pode permitir um aumento da produção do doce e, naturalmente, do número de postos de trabalho entre os 36 associados da apoma. em 2011 estas empresas produziram cerca de 200 toneladas de ovos-moles.
sol
