«percebemos que a btl, enquanto feira de turismo na europa, podia ter um papel importante, criando um posicionamento diferente das outras feiras de turismo europeias», afirma a directora responsável pelo evento, fátima vila maior (na foto), ao sol, em lisboa.
«o desafio é que todos os operadores turísticos da europa possam conhecer a oferta de dez milhões de quilómetros quadrados na btl. outro desafio é trazer os players desses mercados, na perspectiva de que não vêm a lisboa para vender só para portugal, mas sim para toda a europa», reforça, sublinhando que o objectivo é «consolidar esta estratégia nos próximos anos».
com portugal a servir de plataforma para a promoção do turismo nos oito países da comunidade lusófona, na edição deste ano são esperadas cerca de mil empresas expositoras. e já estão agendadas cerca de 1.300 reuniões entre os 400 compradores estrangeiros convidados da btl – mais do dobro dos que integraram este programa em 2011, e que inclui comitivas de 27 países como eua, polónia, canadá ou alemanha, reino unido e itália – e os expositores da cplp.
nesse âmbito, a responsável lembra um inquérito realizado após a btl do ano passado, em que o enfoque na participação dos países da cplp era considerado «importante» por 52% dos convidados deste programa. aliás, foi também esta percentagem que levou ao ajuste no posicionamento, já que indicia o interesse dos operadores turísticos em explorar a oferta turística do brasil, cabo verde, angola ou moçambique.
o infotur – instituto de fomento turístico de angola, as companhias aéreas angolana (taag) e cabo-verdiana (tacv), unidades hoteleiras, as brasileiras embratur e braztoa ou a embaixada de timor leste são presenças já confirmadas.
«entre as cúpulas empresariais e associativas já estão a perfilar-se movimentos de interacção, partilha e até de cooperação. as feiras servem para que se possam debater ideias, potenciar relações e actividades que, cada vez mais, fazem sentido», remata.