A alteração, que era proposta pela comissão política nacional, foi chumbada depois de o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, ter subido ao palco para «auxiliar» o presidente da mesa do Congresso, Fernando Ruas, na sua função «difícil» e explicar a proposta de alteração que os congressistas iriam votar.
Passos Coelho quis explicar que se estava a votar a possibilidade futura de existirem eleições «primárias» no partido para a escolha de alguns candidatos.
Segundo o presidente social-democrata, essa proposta não estava «fechada», sendo que o Congresso daria, caso votasse favoravelmente, um mandato ao conselho nacional para elaborar uma proposta, que depois teria que ser aprovada por três quintos.
«Convém que a decisão seja absolutamente esclarecida», afirmou Passos Coelho.
Fernando Ruas não quis deixar de responder que «por ser tão esclarecido» é que Passos Coelho é primeiro-ministro.
«Por ser tão esclarecido é que é primeiro-ministro e eu não», afirmou.
Já tinha sido chumbada anteriormente uma proposta associada a esta, também da responsabilidade da direção, aquela que criava o estatuto do simpatizante.
Lusa/SOL